Akatsuki Lord of the Dawn capa

Review Akatsuki: Lord of the Dawn (Switch) – Uma experiência barata

“Akatsuki: Lord of the Dawn” é um jogo que coloca você no papel de um recém-nomeado senhor, com a tarefa de explorar o mapa, construir edifícios que geram recursos para o seu reino e recrutar novas pessoas para o seu grupo. Parece simples, certo? No entanto, essa simplicidade é tanto a força quanto a fraqueza da experiência.

Desenvolvimento: Zoo Corporation
Distribuição: Zoo Corporation
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG, Tático, Estratégia
Classificação: 10 anos
Português: Não
Plataformas: PC, Switch
Duração: Sem registros

Aceite missões, lute, construa, repita

Conversa demais, e nada de informação útil
Conversa demais, e nada de informação útil

O indie aqui é basicamente uma estratégia em tempo real com elementos de RPG, misturados com configurações de jogo de cartas. Em cada batalha, você deve controlar o protagonista montado em um cavalo ao lado de sua tropa, que atacará automaticamente se você deixar essa opção ativada. O controle fica a cargo apenas da movimentação da equipe.

Cada membro do grupo concede um respectivo card vinculado à sua classe, como soldado, ladrão, mago e outros. Esses cards fornecem ao seu personagem vantagens para atacar inimigos, como golpes finais que lhe concedem altos números de dano, ou a capacidade de curar sua tropa. Você pode editar seu baralho adicionando novos membros ao seu grupo ou recrutando novas pessoas.

Explorar o mapa e conquistar territórios não tem tanto valor
Explorar o mapa e conquistar territórios não tem tanto valor

O mapa em si é a área fora das batalhas, cuja tela permite que você escolha sua próxima rota de exploração ou faça uma visita à vila onde pode recrutar unidades, pesquisar novas construções para gerar recursos ou adquirir novas missões que o notificarão assim que forem concluídas.

A repetição e a carinha de algo barato

Batalhas são bacanas, mas repetitivas demais
Batalhas são bacanas, mas repetitivas demais

Visualmente, o jogo é estiloso e lindo, com gráficos em estilo 16-bits, que me lembram muito a era do SNES – ou até mesmo do NES, em certos pontos. No entanto, leva apenas alguns minutos para perceber que a animação é muito “safada de barata” e carente de identidade.

O ciclo de gameplay é bastante simples, mas a maneira como você atualiza os personagens é extremamente repetitiva e simplificada demais. Basta abrir o menu de unidades, selecionar um membro do grupo, subi-lo de nível gastando o recurso específico e pronto. Repetição em sua pior e mais genérica forma. Além disso, há o upgrade de classe que concede novas habilidades e um novo limite de nível.

Conversa demais, e nada de informação útil
Conversa demais, e nada de informação útil

No final das contas, o game parece um produto portado do mobile, no sentido ruim da expressão. A interface do usuário é bastante simplória, além disso, pude encontrar alguns bugs como o formato de dinheiro “K” para representar 1 mil que não podia ser ativado.

O fator repetição certamente é o maior ponto fraco de toda a experiência, pois a base de Akatsuki: Lord of the Dawn depende totalmente de um ciclo de gameplay que se repete constantemente e nunca realmente introduz algo novo ou inovador.

Um jogo que se desgasta rápido demais

Akatsuki: Lord of the Dawn é um produto que não oferece muita novidade ou autenticidade. O ciclo de gameplay te satura extremamente rápido, sem mencionar que o sistema de level up é tão simplificado que perde sua importância por precisar ser feito a todo momento. Todas as batalhas são esquecíveis, e o fato de você ter que fazer isso constantemente para avançar é cansativo. Akatsuki: Lord of the Dawn tem um estilo visual bonito, embora isso não seja de longe o suficiente para salvar um jogo que não oferece uma qualidade convincente em termos de repetição. Sendo um produto que parece barato demais, não posso recomendá-lo a ninguém. Ele merecia muito mais cuidado e mecânicas mais complexas.

Cópia de Switch cedida pelos produtores