Mekorama é um jogo de smartphone com o qual tive muito contato há vários anos. Os controles e a proposta sempre funcionaram muito bem para o cenário mobile. Desta vez o robozinho simpático chegou ao Switch, mesmo com fortes concorrentes do gênero como Captain Toad. Será que “vingou”?
Desenvolvimento: Martin Magni, Ratalaika Games
Distribuição: Rainy Frog
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Puzzle, Ação
Classificação indicativa: Livre
Português: Não
Plataformas: PS4, Switch, Xbox One, PC, Android e iOS
Duração: 3 horas (campanha)
Um puzzle simpático
Mekorama segue uma linha mais voltada para o puzzle, com elementos de rotação de câmera e um suporte muito bom ao touch. Seu objetivo principal é levar o robô ao ponto vermelho na fase, para então prosseguir para a próxima e assim por diante.
À medida que o jogador vai avançando no jogo, complexidades maiores vão surgindo nos desafios apresentados, como objetos giratórios, obstáculos e plataformas manipuláveis, o que exige uma atenção maior e ter uma boa observação para entender qual o caminho correto.
A seleção de fases possui divisões bem claras de dificuldade, com opção de fases fáceis, normais, difíceis e bem difíceis. Cada grupo de fases vai sendo liberado de acordo com seu progresso, oferecendo um belo número de 100 ao todo.
Como o jogo veio diretamente do mundo mobile como um port quase de um para um, obviamente a experiência de se jogar Mekorama no Switch de torna mais prazerosa e bem executada, enquanto que no modo dock as coisas se tornam um pouco imprecisas por conta dos controles físicos.
Retirando coisas
Na adequação de Mekorama ao Switch, alguns elementos foram perdidos, infelizmente. Algo que dá bastante fator replay ao jogo é o modo de criação de fases, onde você pode criar seu próprio desafio e dar na mão de alguém para que este jogue.
A versão de mobile conta com uma forma de baixar fases criadas por pessoas quaisquer através da internet. Já a versão de Switch não possui este recurso por motivos inexplicáveis, fazendo com que ela seja estranhamente menos completa do que a mobile.
O jogo também se encontra grátis nas lojas de apps dos smartphones, o que me faz questionar novamente sobre a versão de Switch faltar com recursos.
Decisões estranhas
Mekorama é bom em sua proposta. Consegue ser simples, carismático e cativante, mas a versão de Switch consegue desanimar aqueles que já conhecem o título em sua versão original para mobile, ainda mais por ela ser gratuita e possuir a opção de compartilhamento que torna o jogo infinito. Se fosse para trazer ao Switch, que trouxessem ele completo.
Esta review foi feita com uma cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Samuel Leão