Mekorama é um jogo de smartphone com o qual tive muito contato há vários anos. Os controles e a proposta sempre funcionaram muito bem para o cenário mobile. Desta vez o robozinho simpático chegou ao Switch, mesmo com fortes concorrentes do gênero como Captain Toad. Será que “vingou”?
Desenvolvimento: Martin Magni, Ratalaika Games
Distribuição: Rainy Frog
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Puzzle, Ação
Classificação indicativa: Livre
Português: Não
Plataformas: PS4, Switch, Xbox One, PC, Android e iOS
Duração: 3 horas (campanha)
Um puzzle simpático
Mekorama segue uma linha mais voltada para o puzzle, com elementos de rotação de câmera e um suporte muito bom ao touch. Seu objetivo principal é levar o robô ao ponto vermelho na fase, para então prosseguir para a próxima e assim por diante.
À medida que o jogador vai avançando no jogo, complexidades maiores vão surgindo nos desafios apresentados, como objetos giratórios, obstáculos e plataformas manipuláveis, o que exige uma atenção maior e ter uma boa observação para entender qual o caminho correto.
![Fases complexas](https://jogandocasualmente.com.br/wp-content/uploads/2020/07/review-mekorama-switch-1-1024x576.jpg)
A seleção de fases possui divisões bem claras de dificuldade, com opção de fases fáceis, normais, difíceis e bem difíceis. Cada grupo de fases vai sendo liberado de acordo com seu progresso, oferecendo um belo número de 100 ao todo.
Como o jogo veio diretamente do mundo mobile como um port quase de um para um, obviamente a experiência de se jogar Mekorama no Switch de torna mais prazerosa e bem executada, enquanto que no modo dock as coisas se tornam um pouco imprecisas por conta dos controles físicos.
![Brincando com a câmera](https://jogandocasualmente.com.br/wp-content/uploads/2020/07/review-mekorama-switch-2-1024x576.jpg)
Retirando coisas
Na adequação de Mekorama ao Switch, alguns elementos foram perdidos, infelizmente. Algo que dá bastante fator replay ao jogo é o modo de criação de fases, onde você pode criar seu próprio desafio e dar na mão de alguém para que este jogue.
![Conteúdo extenso](https://jogandocasualmente.com.br/wp-content/uploads/2020/07/review-mekorama-switch-3-1024x576.jpg)
A versão de mobile conta com uma forma de baixar fases criadas por pessoas quaisquer através da internet. Já a versão de Switch não possui este recurso por motivos inexplicáveis, fazendo com que ela seja estranhamente menos completa do que a mobile.
O jogo também se encontra grátis nas lojas de apps dos smartphones, o que me faz questionar novamente sobre a versão de Switch faltar com recursos.
Decisões estranhas
Mekorama é bom em sua proposta. Consegue ser simples, carismático e cativante, mas a versão de Switch consegue desanimar aqueles que já conhecem o título em sua versão original para mobile, ainda mais por ela ser gratuita e possuir a opção de compartilhamento que torna o jogo infinito. Se fosse para trazer ao Switch, que trouxessem ele completo.
Esta review foi feita com uma cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Samuel Leão