Freak Crossing é uma “viagem de drogas”, e uma viagem um tanto quanto ruim na qual você assume a liderança de um vilarejo enquanto seu tio – o líder original – está fora devido a uma doença, então o cara está hospitalizado. Sua principal tarefa é cuidar de tudo por algum tempo, e devo dizer que há coisas bastante obscuras acontecendo por lá. Se você curte coisas bizarras e polêmicas que acontecem no jogo, me acompanhe nesta análise.
Desenvolvimento: Wildbus Studio
Distribuição: Wildbus Studio
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG, Aventura, Puzzle
Classificação: 16 anos
Português: Não
Plataformas: Switch, PC
Duração: 1 horas (campanha)
Algo está fora do lugar nesta vila
Como mencionado anteriormente, você é o líder temporário da vila e deve lidar com todos os casos envolvendo os habitantes, que aparentemente estão vivendo suas vidas normais. Mas, a partir do momento em que você começa a conversar com os NPCs, percebe que há coisas estranhas acontecendo aqui e ali.
Você conhecerá um cara cuja obsessão são waifus, que são basicamente personagens femininas de animes por quem os fãs têm uma ligação doentia e são tratadas como se fossem reais. Há outro personagem que é dono de um bar e que tem pensado em suicídio por causa de seu interesse romântico, que aparentemente o está traindo com um cara rico. Além disso, há um cara chamado Rei-qualquer-coisa que faz cocô por onde passa. Como pode ver, aqui só acontecem coisas “um pouco fora do normal”.
Jogabilidade fraca
A jogabilidade no mapa durante a exploração é bastante simples, e tudo o que você pode fazer é andar por aí, passar nas casas de alguns habitantes e conversar com eles. Isso é tudo. Você também pode colecionar cães e gatos de rua acariciando-os, mas isso não passa de um desafio extra para completar.
Além disso, há a jogabilidade dos minigames. Nenhum deles é explicado, e você é simplesmente jogado neles e exigido a lidar com isso. A maioria dos puzzles é resolvido da mesma forma, e você precisa desviar de obstáculos enquanto lança algum projétil na direção do chefe. Isso é essencialmente um boss rush, mas com todos os chefes sendo extremamente mal desenhados, sem nem terem suas proporções nos lugares certos.
Uma experiência curta, mas ruim
Freak Crossing é um jogo com muito potencial, que deixa a desejar porque parece que seu criador foi preguiçoso demais para pensar mais nele e investir algum esforço. A jogabilidade em geral é sem graça e fraca, sem te dar nenhuma explicação de como as coisas funcionam.
Você terá que descobrir por si mesmo, sem mencionar que a duração geral da “experiência” gira em torno de uma hora. O que não é ruim, desde que haja algo que faça sentido e que o recompense consideravelmente. No final, tudo o que você pode ver ao terminar o jogo é sua classificação, considerando todos os minigames que você jogou e teve sucesso.
Conclusão
Freak Crossing é uma proposta interessante que, infelizmente, falha na execução. A narrativa excêntrica e os personagens peculiares são comprometidos por uma jogabilidade opaca e falta de conteúdo substancial. O indie poderia ter sido uma jornada psicodélica envolvente, mas, em vez disso, deixa os jogadores com uma experiência curta e insatisfatória.
Cópia de Switch cedida pelos produtores