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Review Bright Memory: Infinite (Xbox Series X) – Salvando o mundo da destruição

Com uma história repleta de muita ação e momentos frenéticos, Bright Memory: Infinite chega aos consoles de nova geração, PC e Switch, trazendo gráficos de cair o queixo. Anteriormente já era possível jogar uma curta versão do Bright Memory, que possuía apenas meia hora de duração, e agora finalmente podemos jogá-lo por completo. Porém, para aqueles que esperavam uma longa campanha e diferentes modos de jogo, é bem provável que vão acabar se decepcionando com o que a obra tem a oferecer.

Desenvolvimento: FYQD-Studio
Distribuição: Playism
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Ação, Aventura
Classificação: 18 anos
Português: Legendas e Interface
Plataformas: Switch, PC, PS5, Xbox Series X/S
Duração: 2 horas (campanha)/5 horas (100%)

Salvando a nossa realidade

Trilhando o caminho até o buraco negro.
Trilhando o caminho até o buraco negro.

Em um futuro não tão distante assim, no ano de 2036, um estranho fenômeno provocou o surgimento de um buraco negro na terra, destruindo tudo ao seu redor. E como se não fosse o suficiente, isso começou a alterar o tempo e o espaço, trazendo guerreiros demoníacos de outra dimensão para a nossa realidade. A nossa protagonista faz parte de uma organização que enviou vários agentes a campo para tentar evitar uma grande catástrofe no mundo. Mesmo assim, durante toda a campanha não encontramos outros personagens amigáveis com os quais podemos interagir, mas apenas nos comunicamos com nosso supervisor por meio de ligações.

Bright Memory: Infinite apresentou inicialmente uma história muito interessante, mas que infelizmente não se desenvolveu e nem se aprofundou como deveria. No decorrer de toda a trama, que possui por volta de duas horas de duração – um tempo consideravelmente curto -, os personagens principais não evoluem. Já os inimigos também não têm uma motivação real, além de, é claro, da vontade clichê de destruir o mundo, e até mesmo o vilão principal acaba sendo bem genérico e nada marcante.

Belos Gráficos 

Uma pequena amostra dos belos cenários do jogo.
Uma pequena amostra dos belos cenários do jogo.

Embora a história e a duração do Bright Memory: Infinite deixem a desejar, um dos pontos que realmente se destaca e não decepciona em momento algum, são seus belos gráficos. Sendo possível até mesmo ativar uma opção com Ray Tracing, deixando todos os reflexos bem realistas. E esse jogo não é bonito apenas graficamente, mas também seus cenários também possuem uma alta qualidade nos detalhes.

Durante nossa breve jornada iremos atravessar construções em ruínas, rios, plantações, templos, vilarejos e muito mais. Todos esses locais trazem uma diversidade muito interessante à obra, mas, infelizmente, isso não foi explorado da melhor maneira, já que percorremos todos esses trechos rapidamente enquanto enfrentamos vários inimigos.

Boa jogabilidade

Enfrentando guerreiros de outra dimensão.
Enfrentando guerreiros de outra dimensão.

Além dos belos gráficos e reflexos presentes no Bright Memory: Infinite, ele também acerta precisamente no quesito jogabilidade. Todos os combates se desenrolam de forma fluída graças aos comandos precisos e diversas mecânicas das quais podemos fazer uso. A protagonista é capaz de pular, esquivar para diferentes direções, e se defender rapidamente. E vale a pena dizer que uma defesa realizada no momento certo faz os projéteis inimigos ricochetearem, acertando os alvos que estiverem próximos do jogador.

O nosso arsenal não é tão vasto como vemos em alguns outros jogos de tiro em primeira pessoa, mas é mais que suficiente para dar conta do recado. É possível utilizar uma pistola, metralhadora, rifle de longo alcance, escopeta, uma luva de energia capaz de fazer os alvos flutuarem por alguns segundos, e também uma espada. Cada um desses equipamentos podem ser melhorados com pontos de experiência que acumulamos durante a jogatina. E as armas de fogo ainda contam com tipos especiais de munição, que são bem úteis durante as batalhas contra chefões.

Uma experiência breve até demais

Mesmo possuindo belos gráficos, boa jogabilidade e diferentes mecânicas interessantes, Bright Memory: Infinite se parece mais com uma demonstração de potencial gráfico do quê com uma obra completa. Sem dúvida alguma foi muito divertido atirar com poderosas armas e utilizar várias habilidades contra os diferentes tipos de inimigos, mas finalizar tudo isso em apenas duas horas deixou um amargo gosto de “quero mais”.

O conteúdo que o jogo oferece não foi suficiente para me satisfazer. Claro que jogar novamente em uma dificuldade mais alta sempre é uma opção válida, mas adoraria que a campanha tivesse pelo menos mais uma três horinhas de duração. Ou então, que outros modos e desafios tivessem sido implementados. Ainda assim, recomendo o Bright Memory: Infinite, pois a experiência que me proporcionou foi mais positiva do que negativa. Porém, recomendaria esperar uma boa promoção para poder adicionar o título à sua biblioteca sem receio algum.

Cópia de Xbox Series X/S cedida pelos produtores

Revisão: Jason Ming Hong

Bright Memory: Infinite

7.5

Nota final

7.5/10

Prós

  • Belos gráficos
  • Boa jogabilidade
  • Mecânicas interessantes

Contras

  • Duração muito curta
  • História rasa
  • Personagens esquecíveis