Como um grande fã do gênero de jogos de estratégia em tempo real (RTS), cresci jogando séries como Age of Empires no PC do meu pai, muitas vezes até tarde da noite. Ao longo dos anos, tive a oportunidade de explorar muitos títulos pertencentes a essa categoria, especialmente jogos independentes que ousam oferecer diferentes tipos de jogabilidade, como o indie Northgard da Shiro Games. Recentemente, a Feral Interactive lançou uma coleção do primeiro Company of Heroes e suas expansões para o Switch, e finalmente tive a chance de experimentar.
Desenvolvimento: Feral Interactive
Distribuição: Feral Interactive
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Estratégia, Ação
Classificação: 16 anos
Português: Legendas e interface
Plataformas: Switch
Duração: 19 horas (campanha)/82 horas (100%)
Um clássico RTS no estilo Segunda Guerra
Company of Heroes Collection se assemelha a jogos como Age of Empires e Red Alert, pois requer que gerenciemos nossas tropas, coletemos recursos e conquistemos áreas no mapa para produzir mais desses recursos. Quanto mais território conquistamos, mais recursos somos capazes de produzir. Além disso, é possível construir uma torre de observação em alguns edifícios desse tipo para aumentar a velocidade de produção.
Além disso, podemos entrar em casas neutras e diferentes tipos de edifícios, para que possamos controlá-los e transformá-los em quartéis para treinar nossas tropas. No entanto, algumas construções só podem ser construídas perto de nossa sede, que é o local padrão para treinar engenheiros e construtores (dependendo de sua facção) e para nos mantermos vivos durante a sessão. Caso contrário, seremos derrotados se perdermos nossa sede.
Há uma seção onde podemos escolher nossa abordagem de comando, essencialmente um menu de habilidades. Cada habilidade é passiva ou ativa e varia desde treinar tropas mais rapidamente a custos menores até paraquedistas que podemos convocar em qualquer lugar do campo de batalha.
Quanto a outros conteúdos, temos a seção de treinamento, que é um tutorial sem sérias consequências por cometer erros, e as campanhas que nos permitem percorrer as histórias do primeiro Company Heroes e suas DLCs.
Em geral, o jogo é um pouco difícil de dominar, pois a IA é consideravelmente agressiva e envia tropas constantemente para o nosso território. Ações inteligentes precisam ser tomadas no início de uma sessão para que você possa se defender rapidamente. Além disso, os controles adaptados para consoles levam um tempo para se acostumar, mas você pega o jeito após uma derrota ou duas – é sério.
Finalmente, por ser um jogo de muitos anos atrás, a interface ainda continua na pegada da época, com ícones que não dizem muito bem o que são e algumas construção que não são tão claras quanto ao funcionamento delas. Coisas assim adicionam à dificuldade da curva de aprendizado.
Uma obra-prima que requer paciência
Em resumo, Company of Heroes Collection é uma adição bem-vinda ao catálogo do Nintendo Switch, trazendo a experiência clássica de um RTS para a plataforma. Embora a curva de aprendizado possa ser íngreme e os controles possam ser desafiadores no início, o jogo oferece uma jogabilidade sólida e envolvente. A chegada do modo multijogador online no futuro promete adicionar ainda mais valor a este pacote. Se você é fã de RTS ou deseja experimentar um clássico do gênero, esta coleção é definitivamente uma ótima escolha.
Cópia de Switch cedida pelos produtores