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Review Guayota (Switch) – Faz bem o que se propõe, mas perde oportunidades 

Desenvolvido pela Team Delusion e publicado pela Plug In Digital, Guayota é um competente jogo de plataforma com puzzles em câmera isométrica, inspirado na cultura e mitologia dos antigos nativos das Ilhas Canárias, focando nos povos guanches. O jogo é muito agradável em sua primeira impressão. Mas será que a primeira impressão é a que fica?

Desenvolvimento: Team Delusion

Distribuição: Plug In Digital

Jogadores: 1 (local)

Gênero: Plataforma, Aventura

Classificação: Livre

Português: Legendas e interface 

Plataformas: Switch, PC

Duração: 7 horas (Campanha)/10 horas (100%)

Uma breve história 

Desvendando mistérios

Em Guayota, assumimos o papel de um explorador em busca de desvendar a mítica Ilha de São Brandão. Para descobrir seus mistérios, precisamos abrir caminhos por templos labirínticos, resolver enigmas e desviar de armadilhas. E para isso, será preciso alternar entre duas realidades diferentes.

Nosso personagem adentra inúmeros templos da ilha e tem como objetivo resolver enigmas a fim de avançar na campanha. Uma coisa que pesou a mão foi o fato da história do jogo ser muito expositiva. Logo no começo, somos bombardeados por muitos textos para se ler em um diálogo, já que o título não possui uma dublagem. Para uma gameplay mais fluída, seria interessante o jogo utilizar mais os cenários para contar sua história. 

A proposta é simples 

Cuidado com armadinhas

Nosso personagem está munido apenas por uma tocha, e nossa barra de vida é exibida em um formato de três chamas, as quais vão sumindo uma por uma assim que somos atingidos por alguma armadilha. O fogo da tocha não ilumina muito, e se você andar com pressa, pode acabar sendo golpeado com mais facilidade. Ao ser atingido três vezes, você acaba indo para um plano espiritual onde não há armadilhas mortais, contudo, os puzzles ficam mais difíceis. 

Uma ação que você usará bastante é o “dash”. Ao apertar um botão, seu personagem se esquiva de algumas coisas e poderá transpor entre um bloqueio e outro, o que não é possível de ser feito só andando. Outra situação que é primordial aprender é saber lidar como você está posicionado no mapa para utilizar as luzes que acendem um tipo de estátua que é ativada por elas e assim poder abrir portas para finalizar os templos. 

Excelente para jogatinas descompromissadas e só

É interessante andar nos labirintos dos templos, descobrindo mais sobre o lugar enquanto você admira toda a arte que o jogo tem – que, ao mesmo tempo, é simples e de encher os olhos. No entanto, Guayota não vai além disso e depois de um certo tempo você clama para algo vir diferente, mas esse algo nunca vem. As armadilhas e enigmas ficam cada vez mais difíceis, mas não há um fator novo para te surpreender de fato. Dito isso, o jogo é bem barato em todas as plataformas e entrega o que propõe a fazer.  

Cópia de Switch cedida pelos produtores

Revisão: Julio Pinheiro

Guayota

7

NOTA FINAL

7.0/10

Prós

  • Visuais
  • Jogabilidade
  • Preço

Contras

  • História contada de forma muito expositiva e cheia de textos
  • Gameplay repetitiva