That Time I Got Reincarnated as a Slime ISEKAI Chronicles tenta ser diferente ao moldar uma gameplay diversificada, mas acaba se perdendo em poucas horas. O jogo é um prato cheio para os fãs do anime, mas para aqueles que não são muito familiarizados, pode ser um porre de encarar.
Desenvolvimento: ZOC Co.,Ltd.
Distribuição: Bandai Namco Entertainment America Inc.
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG
Classificação: 12 anos
Português: Não
Plataforma: Xbox Series X|S, PC, Switch, PS4 e PS5
Duração: 14 horas (campanha)
Por onde começar?
Seu objetivo em That Time I Got Reincarnated as a Slime ISEKAI Chronicles é percorrer uma série de arcos de história enquanto constrói uma pequena vila agradável para que todos os seus amigos possam viver em paz. E assim, este é um jogo composto por três partes principais: cenas de história no estilo visual novel, combates de ação em rolagem lateral 2D e construção de vilarejos.
Se for parar para analisar, é uma divisão bastante equilibrada. Entretanto, nas primeiras horas, você será bombardeado com muitas explicações, a ponto de ficar faminto por experimentar mais de seu combate – que, aparentemente, é o mais divertido do jogo.
O título ostenta uma lista razoável de personagens jogáveis, cada um com seus próprios estilos de luta e ataques especiais, e derrubar monstros em uma variedade de masmorras simples pode ser muito divertido. Os comandos na hora do combate são um pouco bagunçados, mas as lutas em si possuem boas animações, pois você envia inimigos para o alto pulando nas bordas da tela com combos malucos. Ataques mágicos super fortes também são uma opção, e um sistema de fraqueza elementar permite que você cause danos absurdos nas condições certas. Como eu disse, é satisfatório, mas nada de outro mundo.
O que fazer depois da luta?
Mas a gameplay se torna repetitiva muito mais cedo do que eu gostaria. Além de aumentar o nível de seus herois, você entra nas masmorras para coletar recursos, que podem ser usados para construir novas casas, que, por sua vez, aumentam as estatísticas na cidade. É um loop fundamentalmente viciante, mas a rotina se torna maçante rapidamente, à medida que você começa a repetir as mesmas masmorras apenas para colher um punhado de materiais adicionais, em uma excursão de cada vez.
Desenvolver sua aldeia é um pouco básico e sem brilho. Você reúne os materiais necessários, escolhe um terreno vazio e então: voilà! Sua aldeia tem uma nova casa. A maioria das casas que você constroi faz pouco mais do que empurrar a história para frente, no entanto. Construir uma loja, por exemplo, não oferece um lugar onde você possa comprar e vender itens. Em vez disso, você simplesmente interage com uma casa para aumentar as estatísticas antes de sair em missões.
Apenas para os fãs
That Time I Got Reincarnated as a Slime ISEKAI Chronicles não é um jogo ruim de forma alguma. Não há nada que quebre o jogo ou seja frustrante aqui, mas o RPG é apenas um pouco básico e repetitivo. Dessa forma, é provável que você se divirta se for fã da franquia – afinal, você pode assumir o controle de uma ampla gama de seus personagens. Contudo, muitos dos novos jogadores podem se frustrar mais rapidamente ao esperar um jogo menos enjoativo. É uma agradável aventura baseada em anime, com uma gameplay divertida – mas você precisará suportar algumas repetições indesejadas ao longo do caminho.
Cópia de Xbox Series X|S cedida pelos produtores
Revisão: Júlio Pinheiro
That Time I Got Reincarnated as a Slime ISEKAI Chronicles
Prós
- Combate
Contras
- Excesso de informação
- Trilha sonora
- Construção da vila
