Mortal Kombat: Aftermath é o novo DLC de Mortal Kombat 11, tendo a versão base sido originalmente lançada em 2019, que complementa a história, adiciona novos lutadores, fases clássicas remodeladas e o famoso Friendship.
Caso queira ler nosso texto sobre a versão base, acesse clicando aqui.
Desenvolvimento: NetherRealm Studios, Shiver Entertainement
Edição: Warner Bros Games
Jogadores: 1-2 (local) e 1-8 (online)
Gênero: Luta, Multiplayer
Classificação indicativa: 18 anos
Português: Dublagem, interface e legendas
Plataformas: PC, PS4, Xbox One e Switch
Duração: 3 horas (campanha)/ 7 horas (100%)
Um final de verdade (possível spoiler)
Caso ainda não tenha jogado o DLC, considere pular para a próxima seção que não aborda a história.
Mortal Kombat: Aftermath inicia com a cena do novo Lorde Liu Kang, deus do fogo, destruindo a deusa do tempo Kronica. Com este ocorrido, os que estavam banidos para o vazio do tempo, Sheng Tsung, Nightwolf e Fujin, conseguem escapar.
Mas logo Sheng Tsung avisa que isso foi um erro, e destruir Kronica e sua coroa impediu que o tempo se reiniciasse
O feiticeiro logo faz uma proposta para que Lorde Liu Kang o envie para o passado, em sua ilha, a fim de que ele pegue a coroa antes que Kronica coloque suas mãos nela, e assim entregue a relíquia a Raiden para que, juntos, derrotem Kronica.
Então, tem início uma sequência de viagens no tempo pela história original de Mortal Kombat 11 para que o plano de Shang Tsung seja cumprido.
Sensação inevitável
Apesar de interessante, ser emocionante em vários momentos e ter sido criado com o objetivo de dar um desfecho para o enredo de MK11, é difícil não ter o sentimento de que, na verdade, Aftermath se trata de um conteúdo retirado do jogo base de forma planejada.
É comum hoje em dia os jogos de luta terem essa prática, de lançar uma versão – supostamente – completa depois de um ano, ou até mesmo bem depois. E isso fica mais aparente ao jogar o novo modo história até o final, o qual é uma sequência direta do término do jogo do ano passado.
A pergunta que não quer calar na verdade é: realmente agora temos a versão final e definitiva, ou mais conteúdo será lançado posteriormente? É uma questão difícil e evita com que muitas pessoas consumam o produto por preferirem esperar – pessoas próximas de mim tem este pensamento.
Personagens clássicos
Apesar de um modo história questionável, o DLC Aftermath traz personagens queridos e já conhecidos da franquia.
Temos nada menos do que Fujin – O Deus do Vento -, e Sheeva – ex guarda-costas pessoal da rainha Sindel da Exoterra. Adicionalmente, como tem acontecido nos títulos mais recentes, recebemos o convidado Robocop, o policial do futuro, o qual possui um mínimo impacto na trama de forma secundária.
Algo que notei no modo história, mais uma vez, foi um luta onde os personagens se alternam após a derrota do primeiro, parecido com o que já foi feito de forma limitada no modo Torres do Tempo. Poderia ter sido um novo modo – o Tag Battle – de lutas em dupla adicionado ao cerne do jogo, mas nada do tipo foi criado.
Adições interessantes
Como prometido durante a divulgação da campanha de marketing do DLC, Aftermath também incluiu fases clássicas reformuladas, – como a Dead Pool -, uma fase homenageando os primeiros jogos, Fatalities que utilizam o próprio cenário para serem realizados, e o tão desejado Friendship, que também são golpes finalizadores, porém com temas “alegres”.
Felizmente os jogadores que não possuírem o Aftermath também serão agraciados com estes elementos de fases novas e o próprio Friendship, não obrigando ninguém a adquirir o novo conteúdo – boa!
Você não possui a versão base? Então vai fundo!
Sinceramente, Mortal Kombat 11: Aftermath adiciona pouco conteúdo, como já falei, levando o preço em consideração. Porém, se você não possui o jogo original de 2019 e até agora estava aguardando a versão definitiva com tudo que havia para lançar, essa é sua chance.
Existe agora também a versão completíssima chamada Aftermath Kollection, a qual inclui o jogo base já com o conteúdo lançado em Aftermath – inclusive Shao Kahn e o Kombat Pack, olha só – custando o preço cheio (R$ 250 na eShop do Brasil e US$ 60 nos EUA), o que talvez compense para quem esperou tanto por este momento.
Esta review foi feita com uma cópia de Switch cedida pelos produtores