Prison City é o famoso título para aqueles que querem curtir algo nostálgico, assim como eu, mas com toques modernos. Nessa onda de games 8-bits com pegada atual, fica até difícil escolher dentre os destaques de qualidade que vem saindo por aí. Felizmente, estamos bem servidos.
Desenvolvimento: Retroware
Distribuição: Screenwave Media
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Ação, Aventura, Plataforma
Classificação: 10 anos
Português: Legendas e interface
Plataformas: PC, Xbox One, Xbox Series X|S, PS4, PS5, Switch
Duração: 6 horas (campanha)
Um ode aos 8-bits
Prison City é um jogo de ação e plataforma que vai te lembra fortemente das experiências dos anos 80 e 90 (da era Nintendinho e Super Nintendo), porém, com opções de sobra pra você escolher. As dificuldades disponíveis são muitas, e até mesmo existe uma forma de personalizar o que deixar ativado ou desativado, como inimigos mais agressivos, vidas infinitas, etc.
Assim como os clássicos, as missões são bem simples e se tratam, em sua maioria, de encontrar seu colega de equipe numa fase, receber um cartão para acesso à porta do chefe, e ir até essa porta. O mapa serve de grande auxílio nessa tarefa, já que a estrutura das fases são parecidas com os Metroidvanias da vida, tendo várias ramificações verticas e horizontais.
É possível pular, deslizar no chão pra desviar de obstáculos e passar por baixo de locais apertados, além de subir escadas e atirar sua arma de disco em todas as direções. Outras interações com cenário também são necessárias, como o a ativar de mecanismos e afins.
Lutas com chefes e elementos clássicos
O climax aqui acaba sendo as lutas com chefes, os quais possuem padrões como em jogos do Mega Man. É preciso algums tentativas para destruir alguns deles, já que agilidade e memorização serão suas melhores amigas nesses momentos. Quando vencemos uma dessas lutas, basta seguir para a próxima fase na seleção de fases.
Alguns elementos dentro da jogabilidade também marcam presença de maneira importante, e alguns deles são habilidades para aumentar a sua arma-disco, tornando seus discos gigantescos; uma espécie de habilidade que pinta seu personagem de azul e faz ele ficar invencível, e tanques de vida para recuperar sua barra de HP.
No mais, existem componentes famosos dos anos 80 também, como a querida fase da motinho, na qual você anda com o veículo automaticamente enquanta ataca inimigos.
Adicionalmente, quando se termina o jogo, são liberados os modos Boss Rush e Bomber. O primeiro é nada mais do que a execução dos chefes em sequência, enquanto Bomber tem o foco total em uma mecânica vista nas últimas fases do jogo, na qual precisamos plantar C4s por aí e explodir o local.
Um passado melhorado
Prison City é certamente um primor moderno, mas com pegada de algo clássico dos anos 80 e 90. Se você é alguém das antigas, vai se maravilhar jogando essa pérola de tão bem feito que o game é. Provavelmente vai querer desbravar o mar de títulos com essa vibe que existe na biblioteca dos consoles modernos, também, e é esse o efeito natural que Prison City tende a causar. De maneira geral, esse é definitivamente um dos melhores games nessa pegada que já tive a chance de jogar.
Cópia de Switch cedida pelos produtores