Desenvolvido pelo estúdio Proletariat Inc., Spellbreak é um Battle-Royale gratuito e cheio de fantasia. Você está pronto para voar pelas ruínas de Hollow Lands? Use feitiços, runas e itens mágicos para não ser exilado e se tornar o mago mais poderoso. Além de estar disponível para PC (via Epic Games), Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch; o título oferece suporte à crossplay e compartilha o progresso do jogador em todas as plataformas.
Desenvolvimento: Proletariat Inc.
Distribuição: Proletariat Inc.
Jogadores: 1-42 (online)
Gênero: Ação, Tiro
Classificação indicativa: 12 anos
Português: Interface e Legendas
Plataformas: PC, PS4, Xbox One e Switch
Duração: Sem registros
Menos armas, mais fogo
Os magos de Spellbreak podem voar e usam manoplas mágicas. Cada manopla lança um dos seis tipos diferentes de feitiços, que são: pedra, veneno, vento, raio, fogo e gelo. Antes de jogar, você deve escolher uma manopla principal – que não pode ser substituída durante a partida e garante habilidades passivas para seu personagem. Se escolher a classe Moldapedras, por exemplo, vai começar com +20 de armadura.
Cada jogador pode usar duas manoplas, desde que não sejam do mesmo tipo. Depois de conseguir a segunda abrindo baús ou derrotando inimigos, os magos podem combinar ataques diferentes para causar efeitos especiais. Jogar fogo em poças de veneno faz o chão queimar por alguns segundos, atingir rastros de gelo com golpes de raio dá choque em inimigos próximos, e assim por diante.
Mesmo que alguns combos sejam mais populares do que outros, todas as manoplas oferecem feitiços interessantes. A de gelo deixa os magos atacar de longe, mas exige precisão; a de veneno pode lançar vários projéteis de uma vez, mas funciona melhor à curta distância. Tanta variedade incentiva a criação de estratégias novas para cada batalha, tornando as vitórias um pouco mais recompensadoras.
Bem-vindo à Hollow Lands
As partidas de Spellbreak acontecem em uma ilha cheia de ruínas, florestas, campos e montanhas. Apesar de não ter paisagens tão inovadoras quanto à jogabilidade, os cenários são construídos para explorar os diferentes tipos de feitiços. Existem tanto estruturas altas, como torres e castelos, que garantem um bom posicionamento para magos que atacam de longe; quanto colinas e desertos, que dão vantagem para quem prefere bater de perto.
O visual do mapa e dos personagens é simples, mas combina com a proposta do jogo. O estilo cartunesco e colorido ajuda, por exemplo, a identificar os tipos de cada feitiço: ataques de fogo são vermelhos, de vento são amarelos, de veneno são verdes e assim por diante. Como as batalhas são rápidas e cheias de movimento, até os mínimos detalhes podem te fazer reagir mais rápido e bolar estratégias melhores.
Feitiço mal-acabado
Diferente do visual vibrante, as músicas e efeitos sonoros de Spellbreak deixam a desejar. A trilha do Battle-Royale é limitada e genérica, com o tema do menu sendo um dos poucos destaques. Os personagens não tem nenhuma linha de dublagem e os sons do jogo podem tornar algumas batalhas confusas – deixando mais difícil dizer quando seu mago está sendo atingido ou sofrendo com dano de envenenamento, por exemplo.
Além de não ter nenhum tipo de voz, os personagens de Spellbreak são pouco personalizáveis. Dá para desbloquear itens cosméticos subindo de nível ou através da loja, mas a maior parte dos trajes disponíveis parecem apenas variações dos iniciais. Mesmo oferecendo formas de conseguir novas skins sem gastar dinheiro de verdade, a loja do jogo tem poucas roupas alternativas que chamam atenção.
Liberte seu mago interior
Spellbreak tem tantos feitiços e combinações interessantes que vencer batalhas pontuais é quase tão empolgante quanto ser o último mago de Hollow Lands. Apesar do potencial do mapa não ser totalmente explorado e de faltar carisma na maior parte dos personagens, algumas atualizações podem levar a proposta inovadora do Battle-Royale para outro patamar. Se estiver procurando algo menos tradicional que Fortnite ou COD: Warzone, por exemplo, Spellbreak é uma ótima opção.
Esta review foi feita com uma versão gratuita adquirida pelo autor
Revisão: Jason Ming