Bright Memory: Infinite Gold Edition capa

Review Bright Memory: Infinite Gold Edition (Switch) – Um sólido port de um jogo curto

Como único desenvolvedor, o chinês da FYQD Studio criou o Bright Memory anos atrás, e o jogo foi finalmente apresentado durante uma apresentação do Xbox há algum tempo. No entanto, a primeira versão do jogo foi desenvolvida sozinha pelo autor, e anos depois ele teve a ajuda do estúdio Playism e Active Gaming Media para transformar seu jogo em uma Gold Edition. Isso melhora a experiência geral em muitos aspectos, como duração e algumas coisas extras. Dito isso, vale a pena pegar e jogar esta versão posterior de Bright Memory?

Desenvolvimento: FYQD-Studio
Distribuição
: PLAYISM
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Tiro, Ação
Classificação: 18 anos
Português: Legendas e interface
Plataformas:  Switch, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S, PC
Duração: Sem registros

Sheila, o anjo das trevas

Shelia com arma na mão em um cenário aberto
Tiro, porrada e bomba

Aqui temos uma mulher durona como protagonista chamada Shelia, que está armada com várias armas diferentes de vários segmentos, como uma espingarda, uma sniper, um SMG e uma pistola semiautomática. A protagonista é solicitada a resolver uma determinada situação dentro de um templo asiático, enquanto destrói hordas de inimigos de uma agência especializada. Assim, ela se equipa com seu melhor arsenal, ao lado de sua luva especial que pode empurrar e puxar os inimigos com telecinese, além de uma espada que pode lançar golpes no ar para cortar e dilacerar os inimigos.

Nossos controles aqui consistem no já conhecido mapeamento padrão de tiro em 1ª pessoa, tendo o comando de tiro para o ZR( traseiro direito), enquanto o esquerdo é mapeado para a luva telecinética. O botão X faz a movimentação da espada, enviando o corte movimentos ao pressioná-lo repetidamente. Conforme você o segura, ele carrega uma versão muito mais poderosa do golpe, que corta os inimigos de uma só vez.

Shelia com um cutelo na mão
Gráficos são acima da média

Em geral, o jogo é bastante linear, e temos apenas que abrir caminho através de hordas de inimigos em todos os cenários para prosseguir, coletar itens e focar em aplicar atualizações em nossas habilidades especiais para transformá-los em versões melhores. Dito isso, o game pode até ser uma versão mais longa do título original lançado há alguns anos, porém, ainda não tem uma grande duração para um jogo de tiro em 1ª pessoa. Eu senti que quando o ritmo começou a pegar no tranco, toda a experiência acabou. Foi um pouco decepcionante, ao meu ver.

Destroçando inimigos no ar

Em comparação com outras versões deste título para outras plataformas, a versão para Switch é sólida. Os gráficos estão muito bem feitos, embora a resolução não seja a melhor que eu já tenha visto. A taxa de quadros roda a 30fps constantes na maior parte do tempo, com algumas quedas durante batalhas contra chefes onde a tela fica muito ocupada, causando esse desempenho ruim que pode atrapalhar sua agilidade e reflexos. Em termos de som, tudo faz um bom trabalho representando o barulho das armas, então não tenho do que reclamar.

Um bom jogo de tiro em primeira pessoa que termina rápido demais

O jogo asiático Bright Memory: Infinite Gold Edition é um bom exemplo de resultado através da força de vontade, visto que este é originalmente um produto feito por um único cara. No entanto, embora esta versão seja uma extensão do título lançado há alguns anos, ainda fica aquém em termos de duração, já que não há espaço para aplicarmos todas as atualizações disponíveis no menu de habilidades. Além disso, eu diria que senti a falta de um modo extra, talvez uma opção de arcade para fatiar os inimigos livremente sem ter que passar por uma fase linear comoo acontece no modo história.

Cópia de Switch cedida pelos produtores

Bright Memory: Infinite Gold Edition

8

Nota final

8.0/10

Prós

  • Habilidades divertidas e aprimoráveis
  • Gráficos sensacionais para o Switch
  • Jogo ágil de muita ação
  • Combate marcante

Contras

  • Muitíssimo curto
  • Sem incentivo para rejogar
  • Performance às vezes deixa a desejar