Possivelmente o melhor jogo da série clássica sempre será Sonic The Hedgehog 2.
A aventura do ouriço azul e seu parceiro Tails chega ao Nintendo Switch através do Sega Ages, uma espécie de programa da própria Sega que traz de volta alguns de seus jogos clássicos, os colocando em consoles modernos com algumas adições.
Desenvolvimento: Sega
Edição: Sega
Jogadores: 1-2 (local)
Gênero: Ação, Aventura, Multiplayer
Classificação indicativa: Livre
Português: Não
Plataformas: Switch
Duração: 2.5 horas (campanha)/3 horas (100%)
Fidelidade e novidades
A sequência de Sonic sempre foi um dos meus jogos favoritos da infância. Ainda lembro como se fosse ontem de meu cartucho japonês com aquela capa e manual ilustrado. E, bom, até isso foi colocado no jogo: o manual. Existe uma seção onde você pode consultar coisas que, hoje em dia, já não são mais segredo pra ninguém.
Deixando a parte nostálgica de lado, o jogo vem com alguns recursos interessantes em relação ao título original, como a possibilidade de ligar o drop dash. Cuja habilidade foi criada apenas em jogos posteriores.
Vou te dizer que hoje em dia não consigo mais colocar as mãos em um título de Sonic que não tenha este recurso. Está mecânica é bastante útil e dá mais flexibilidade ao gameplay.
Fora isso, também podemos incluir Knuckles e torná-lo um personagem jogável no menu principal. O vermelhão pode planar para matar inimigos e até mesmo escalar paredes.
Também foram adicionados os modos ring keep e challenge, com este último dando a possibilidade de fazer parte do ranking mundial. Depois de finalizar a história padrão, é liberado o Super Sonic e o Super Knuckles, sendo possível iniciar com todas as Chaos Emeralds liberadas e 50 anéis em cada uma das fases.
Mesmo com tantas novidades para um jogo com uma idade bastante alta, o port vem até mesmo com a queda de performance que havia na versão original em certos momentos. Um exemplo disso é quando você leva dano de um inimigo e seus vários anéis caem causando um frame drop e deixando jogo lento por alguns segundos.
Recursos modernos
Certamente algo que gostamos de ver em jogos antigos trazidos para a atualidade são os recursos. O menu principal oferece filtros visuais, escolha de versão (JPN e USA), uma opção de ver replays salvos e, principalmente, de continuar seu progresso a partir de onde parou (salvou).
Portanto chega de tentar terminar o jogo numa paulada só, dê tempo a si mesmo. Todavia, algo que não existe aqui são cheats ou opções para tornar o jogo menos punitivo – vidas infinitas, talvez.
Mesmo que exista uma função de salvar independentemente de onde você esteja, seria legal ter mais novidades bacanas e que justificassem melhor a versão do Sega Ages.
Não existe nem mesmo um seletor de fases para rejogar diretamente aquele cenário preferido. Uma pena! Tirando o fato de que até mesmo a versão de Sonic 2 para smartphones possui um modo online e suporte a widescreen. Será que o port de Switch não merecia o mesmo?
Um clássico revivido
Apesar de sem muitos atrativos, o jogo continua sendo o que era em tempos anteriores. Bom, é uma forma oficial de experienciar o segundo jogo do Sonic, e o preço é correspondente ao que o port entrega, então não espere grandes mudanças.
Ama o clássico? Ótimo! Porém, se sua meta for jogar um Sonic que realmente apresente coisas novas, vá de Sonic Mania.
Esta review foi feita com uma cópia de Switch cedida pelos produtores
SEGA AGES Sonic The Hedgehog 2
Prós
- É o jogo clássico
- Alguns recursos a mais
- Salve onde quiser
Contras
- Sem widescreen
- Sem cheats
- Sem online
- Poucas novidades
- Problemas da versão original
