Destroy All Humans! foi uma ótima experiência e me diverti muito jogando em meu Switch alguns meses atrás. Praticamente, o jogo envolve correr como o alienígena Crypto e completar missões compostas por tarefas menores, como abduzir humanos e causar um tumulto na área em que você se encontra. Porém, os devs aparentemente não acharam suficiente fazer o remake de seu jogo da era PS2, então decidiram que era hora de lançar um novo modo multiplayer… como um título autônomo. Bom, vamos ver o que esse jogo nos reserva.
Desenvolvimento: THQ Nordic
Distribuição: THQ Nordic
Jogadores: 1-2 (local) e 1-4 (online)
Gênero: Ação, Aventura
Classificação: 14 anos
Português: Legendas e interface
Plataformas: PC, Xbox One, Xbox Series X/S, PS4, PS5
Duração: 3 horas (100%)
Experiências locais e online
Este jogo standalone com o subtítulo Clone Carnage oferece jogabilidade local e online. A primeira opção é feita descarada e obrigatoriamente para duas pessoas no mesmo console, o que é uma grande decepção, pois deveriam ter a opção de adicionar bots ao invés de depender de jogadores humanos para jogar com você.
Quanto ao modo online, podemos procurar uma sala nos lobbies ou criar a nossa própria – privada e publicamente. A única e necessária questão aqui é que o jogo está morto. É quase impossível encontrar facilmente salas criadas, e o mesmo acontece caso você prefira criar a sua própria e esperar que alguém se junte a você. Eu diria que a maneira mais fácil de fazer isso corretamente seria convidar um amigo seu que também comprou o game.
Em termos de variedade, as coisas também são medíocres. Existem três modos disponíveis no total, e, para cada um deles, você pode escolher entre co-op ou versus – exceto no de corrida. Rampage se concentra em causar um caos no mapa, destruindo tudo que cruzar seu caminho, principalmente pessoas, além de realizar coisas secundárias como afogar humanos no lago para obter uma pontuação melhor.
No modo Armageddon, a destruição é fundamental: apenas desapareça com tudo à sua frente, especialmente edifícios e objetos menores, como carros. Portanto, o objetivo aqui é mirar em objetos não animados para causar pânico. Abdução gira em torno de, bem, abduzir pessoas e outros seres vivos, e personagens especiais, como soldados, fornecem melhor pontuação.
Finalmente, o modo Race é uma experiência ruim na qual você tem que cruzar áreas de checkpoint e correr contra até 4 jogadores, e devo dizer que a mecânica de jogo não se encaixa tão bem nesse modo. A câmera não acompanha tão bem a movimentação do personagem, e virar a câmera nesse modo não parece nada natural, além de ser difícil enquanto você flutua com seu jetpack com os botões de face. Já tentou utilizar o A e o analógico direito ao mesmo tempo?
Todos os modos suportam pequenas personalizações como seletor de fases, fogo amigo e seletor de skin em relação ao seu personagem Crypto. Além disso, não há muito o que mudar ou configurar, nem mesmo existem coisas que você esperaria em jogos como este, como skins desbloqueáveis ou novos cenários a serem desbloqueados. Absolutamente nada.
O mínimo perceptível é uma receita para o desastre
Destroy All Humans! Clone Carnage parece fortemente uma mera tentativa de lucrar com um jogo decente que seria o conteúdo adicional perfeito para um modo multiplayer. Em vez disso, os desenvolvedores aparentemente quiseram lançar coisas separadas para ganhar mais dinheiro, mas o tiro aparentemente saiu pela culatra, já que quase não há salas para jogar no modo online. Ou seja, praticamente ninguém comprou o game. Dito isso, espero pelo menos poder jogar Clone Carnage com um bot se unindo a mim futuramente, em vez de ter que pedir obrigatoriamente alguém para se juntar à minha sede de destruição.
Cópia de Xbox Series X/S cedida pelos produtores
Destroy All Humans! Clone Carnage
Prós
- Gráficos belíssimos
- Destruir tudo em conjunto é divertido
Contras
- Sem modo livre
- Multiplayer obrigatório
- Servers vazios
- Modos enjoativos
- Modo corrida é deprimente
