Gundam é uma das maiores franquias de animação do planeta criada em 1979 por Yoshiyuki Tomino e Hajime Yatate. Consiste – para o fã – em um universo expandido com várias cronologias e e ficção científica elaborada com muitos detalhes e precisão incrível. Para o leigo como eu, consiste em robôs enormes saindo no soco e soltando mísseis em cenários diversos. Acompanhe comigo no replay!
Desenvolvimento: Bandai Namco
Distribuição: Bandai Namco
Jogadores: 1-2 (local) e 2-4 (online)
Gênero: Luta
Classificação indicativa: 12 anos
Português: Não
Plataformas: PS4
Duração: Sem registros
Porradaria de robozão
Gundam Versus é uma série vinda dos arcades com o primeiro jogo em 2001, que já teve lançamentos para variados consoles.
A diversão é garantida com a sensação de controlar máquinas poderosas e pesadas que se movimentam rapidamente por propulsores enquanto atiram mísseis, dão porrada, chamam auxiliares e explodem prédios do cenário.
Infelizmente, nada de português aqui
Tudo em Gundam Extreme Versus Maxiboost ON é em inglês, exceto as vozes dos personagens que são em limpo e claro japonês. Talvez você não entenda nada e isso vai atrapalhar a sua aventura nas missões, que exigirão que você lembre o seu inglês do ensino fundamental.
Mas honestamente isso não faz muita diferença enquanto jogo multiplayer ou mesmo batalha solo – durante a porradaria quem é que precisa ler afinal de contas?
Modos de combate
Para quem conhece séries como Marvel VS Capcom e Capcom VS SNK, o sistema de EX Burst lembra muito as separações de modo de combate utilizadas nos aclamados jogos “versus”, determinando como o seu robô irá funcionar e onde estará seu ponto forte. Eu prefiro Fighting Burst porque é mais emocionante, mas senti mais vantagem mesmo no uso do Shooting Burst para covardemente humilhar o robô adversário através de tiros de longe.
Quanta gente, quanta alegria
Como o game tem quase uma década de evolução e balanceamento, o excesso de robôs não é um problema na jogabilidade embora ter muitas opções possa deixar em dúvida o jogador iniciante, sobre qual robô escolher. Mas cá entre nós, excesso de personagens é um bom problema pra se ter em um jogo de luta.
O gráfico não surpreende, e nos cenários deixa um pouco a desejar. Porém não há travadas, os loadings são bem rápidos, as batalhas são velozes e dinâmicas, e o sistema de controle é simples o suficiente para que qualquer um possa aprender. De certa forma esse desempenho excelente compensa um pouco os cenários de Playstation 2.
Tá facinho, facinho
Embora os controles sejam simples isso não significa que o jogo é fácil. A chave é que os controles permitem que você aprenda o funcionamento básico rapidamente sem tutoriais, mas há muito o que se aprender sobre como se movimentar em cada cenário, qual o tempo correto de utilizar qual habilidade e principalmente o custo de cada máquina. Um robô muito bom e caro, pode representar a derrota do seu time se você não souber utilizá-lo.
Você pode chamar um robô auxiliar durante a batalha, fuzilar, usar ataques especiais à distância, ataques de corpo-a-corpo e alterar o modo como os bots do seu time irão se comportar – se eles devem recuar, atacar, se unir, por aí vai.
Me fisgou e vai te fisgar também
Tendo o costume de jogos com câmera 2D – onde os personagens aparecem de lado – acabo não me dando muito bem em jogos de luta de campo aberto como alguns da série Dragon Ball, Naruto ou mesmo Gundam.
Porém a curva de aprendizado rápida para dominar os comandos e entender a dinâmica dos golpes me conquistou. Acredito que nunca serei de fato proficiente em jogos de luta com espaço 3D, mas com certeza Gundam Extreme me fez querer ser.
Esta review foi feita com uma cópia de PS4 cedida pelos produtores
Revisão: Samuel Leão