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Review Prinny Presents NIS Classics Volume 3 (Switch) – Outra divertida e bem feita coletânea

Uma das grandes surpresas dos últimos anos foi o lançamento da Prinny Presents NIS Classics, que está no volume 3. As coletâneas trazem a cada lançamento, dois jogos de estratégia, mas todos únicos e recheados de humor. Em Prinny Presents NIS Classics Volume 3 tivemos os títulos La Pucelle: Ragnarok e Rhapsody: A Musical Adventure. Então, vamos por partes.

Desenvolvimento: NIS America

Distribuição: NIS America

Jogadores: 1 (local)

Gênero: RPG, Estratégia

Classificação: 12 anos

Português: Nao

Plataformas: Switch

Duração: La Pucelle: Ragnarok 30 horas(campanha)/40 horas (100%)/Rhapsody: A Musical Adventure 10 horas (campanha)/12 horas (100%)

La Pucelle: Ragnarok

Combate de  La Pucelle em Prinny Presents NIS Classics Volume 3
Sim, podemos recrutar monstros.

Nossa aventura se passa no reinado de Paprica, em uma organização chamada La Pucelle. Sua missão é treinar novos caçadores de demônios, e nossa jornada começa com a irmã mais velha, Prier, e o pequeno Culotte. Há uma lenda que diz que uma Dama de Luz surgirá quando o príncipe das trevas aparecer, e nossa heroína quer se tornar essa salvadora.

Para descobrir o que está acontecendo, é necessário, prioritariamente, conversar com o povo. Eles nos dão informações valiosas que afetam diretamente a conclusão de cada capítulo, então o ideal é sempre conversar com todo mundo. Contudo, não é possível andar livremente por aí, nossa movimentação fora do combate acontece somente para as laterais. Aí então falamos com pessoas, ou acessamos portas e passagens. Mas a sensação de restrição, de forma geral, é real. 

Agora vamos pro que realmente importa: o combate. Como todo jogo tático, os mapas são grandes e bons de se explorar. Como nossas guerreiras são da igreja, uma de suas grandes armas é a purificação. Ela pode ser usada para limpar os Dark Portals (Portais Escuros em tradução literal), que são basicamente pontos coloridos no chão que enfraquecem as guerreiras e facilitam a entrada de novos inimigos. 

Sempre que os portais são purificados, recebemos pontos de experiência nos equipamentos, além da possibilidade de receber novos turnos. Outra função da purificação é a possibilidade de usá-la nos monstros. Se usado uma certa quantidade de vezes, eles podem entrar na equipe. Isso ajuda demais nas lutas, já que ganhamos novos aliados.

Rhapsody: A Musical Adventure

Imagem de Rhapsody
É possível escolher filtros de imagens no jogo, eles podem deixar com o aspecto de TVs antigas, ou suavizar o pixels.

Nossa heroína é Cornet, a qual tem em posse um item bastante peculiar: uma corneta mágica que permite com que ela se alie a marionetes. No geral, ela é uma garota bastante comum, que apenas quer o grande amor da sua vida, que é o príncipe do Reinado. O regente logo fará uma competição com todas as suas pretendentes, e assim encontrar sua amada. Mas nem tudo acontece como o desejado, já que a maligna Marjorly também caiu de amores pelo príncipe, mas ela não seguirá as regras do jogo.

Um dos grandes baratos de Rhapsody: A Musical Adventure é, como seu nome diz, colocar a música como um dos pontos centrais, e também subverter essa ideia de que as mulheres precisam sempre ser sempre resgatadas. A trilha sonora é belíssima, e há canções cantadas também, sendo todas de alta qualidade. Há a possibilidade de se escolher entre o japonês e o inglês, mas infelizmente não há legendas em português.

Dentre todos os elementos do jogo, as marionetes estão entre os principais. Elas são quase como seres vivos, e também possuem alma, que só vão para o “outro mundo” depois de cumprirem sua missão. Por fim, elas ajudam bastante no combate, cada uma tendo sua própria habilidade e evoluindo com o tempo.

Falando em combate, este também é estratégico, mas com mapas bem menores, inclusive contando com batalhas aleatórias. É importante visitar os muitos mapas e explorar legal tudo para encontrar novas marionetes e também subir de nível. Um ponto legal aqui é que há a possibilidade de combate automático, no qual apertamos somente um botão e os personagens se movem por conta própria. Isso é excelente para aqueles momentos em que não queremos lidar com o combate, mas ainda precisamos daqueles pontos de experiência.

Dois grandes jogos

Dos dois jogos que fazem parte da Prinny Presents NIS Classics Volume 3, Rhapsody é o meu favorito, já que seu combate é dinâmico e a história é extremamente divertida. La Pucelle também é bacana e tem bons momentos. O que a NIS America fez com essas coleções, o resgate da biblioteca de jogos que foram lançados no passado, é de se admirar. Com esses dois, temos outros 4 que fazem parte do Volume 1 e do Volume 2, e a esperança é de que lancem mais no futuro. Caso esteja a procura de jogos divertidos e cheio de coisas para fazer, pegue essas coleções, pois são ótimas. 

Cópia de Switch cedida pelos produtores

Revisão: Jason Ming Hong

Prinny Presents NIS Classics Volume 3

9

Nota final

9.0/10

Prós

  • Gráficos antigos que envelheceram bem
  • Jornadas divertidas
  • Combate bem feito, nos dois jogos
  • Trilha sonora excelente

Contras

  • Falta de legendas em português