Desenvolvido por um pequeno estúdio independente, Sea Horizon é um RPG com elementos de um roguelike e muita aventura, alem de um indie visualmente agradável e imersivo que nos coloca como exploradores marítimos. Enquanto navegamos pelo vasto oceano com nosso navio, encontraremos uma variedade de desafios e mistérios para desvendar.
Nesta análise das mecânicas do jogo, história e da experiência geral de jogabilidade, veremos se vale a pena se jogar nesse oceano de aventuras.
Desenvolvimento: 45 Studio
Distribuição: eastasiasoft
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG, Aventura, Estratégia
Classificação: 16 anos
Português: Não
Plataformas: PC, Switch
Duração: Sem registros
Navegando
O game começa com uma série de pequenas aventuras que servem como introdução à estrutura do jogo e aos arquétipos dos personagens. Nós movemos as peças do nosso grupo jogável em uma grade hexagonal, completa com obstáculos, eventos e encontros com inimigos.
Ao percorrermos o tabuleiro em forma de mar, é preciso termos cuidado, pois longas distâncias consomem nosso medidor de comida e, caso ele seque completamente, temos um game over. Existem vários espaços de lojas e acampamentos para cura e compra de mais comida, portanto, embora os jogadores possam correr o risco de terminar sua jornada antes do previsto, temos oportunidades para explorar, dentro do razoável.
Os encontros inimigos são exibidos no mapa, então, enfrentamos as lutas por nossa única e exclusiva escolha – no entanto, é aqui nas batalhas que as mecânicas legais de Sea Horizon que o personagem ou grupo aparece no lado esquerdo da tela, com os inimigos se opondo a eles à direita. Você verá vários símbolos gerados aleatoriamente no início do seu turno – eles são baseados nos diferentes “dados” que você anexou ao seus equipamentos.
Uma variedade de símbolos aparece nesses dados, e podem ser usados como fontes de mana para o nosso conjunto de habilidades, ou selecionadas fora do combate e expandidas à medida que subimos de nível. Ter uma ampla gama de habilidades para implementar nosso combate é essencial. Armas, escudos e itens podem ativar automaticamente certos modificadores de status que adicionam armadura, geram jogadas de dados adicionais e aumentam o ataque com base no comportamento do inimigo. Em combinação com as habilidades e os dados corretos, podemos executar jogadas devastadoras contra os inimigos. O sistema de dados e cartas pode parecer complexo, mas não é! Em duas tentativas já estamos dominando as bases daquilo.
Canção dos oceanos
Os efeitos sonoros em Sea Horizon não são os mais incríveis e logo começam a ficar um pouco monótonos. Mas a música ainda é muito imersiva, dando uma grande sensação de exploração e perigo. O tema básico da viagem é muito agradável aos ouvidos e não me cansou durante o meu tempo de jogo.
A narrativa da aventura apresenta uma história rasa. Os jogadores aprendem os papéis de cada tipo de personagem dentro do contexto daquele mundo de navegação. Cada personagem individual tem um motivo para sua breve jornada e também pode obter um pouco mais de conteúdo durante sua pequena aventura com textos que aparecem pela obra, e esses servem para explicar sobre o local, além de dar vida ao lugar em que Sea Horizon ocorre.
E ao fundo
Sea Horizon consegue algo muito simples e atraente. Seus designs coloridos e ênfase na progressão do personagem dão uma boa vida ao título, e é difícil saber quais jogadores se encantarão com o game, já que ele consegue agradar fãs de vários gêneros, sendo um RPG mesclado com jogo de tabuleiro e elementos roguelike muito acessível. No fim, acho que um mergulho nesse horizonte não é uma má ideia – dependendo do preço atual, é claro.
Cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Jason Ming Hong
Sea Horizon
Prós
- Boa trilha sonora
- Jogabilidade simples e criativa
- Acessível
- Boa variedade de itens
Contras
- Efeitos sonoros ruins
- História rasa
- Pode ser uma experiência simples de mais
