JoyMasher é uma empresa de jogos cuja maioria dos jogos são homenagens à era SNES e Mega Drive. Seus títulos geralmente são baseados em 16-bits e me lembram muitos título conhecidos, como E-Swat, Ristar, entre outros. Eles sempre vêm com muitos aspectos focados em ação frenética e movimentação constante. Todo game com o selo do JoyMasher é diversão garantida, e Guardião Vingativo: Moonrider não é uma exceção a esta regra. Dito isso, até que ponto Moonrider pode cumprir essa façanha, de que este estúdio brasileiro acerta em cheio com todos os lançamentos que faz?
Desenvolvimento: JoyMasher
Distribuição: The Arcade Crew, DotEmu
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Plataforma, Ação
Classificação: Livre
Português: Legendas e interface
Plataformas: Switch, PS4, Xbox One, PC
Duração: 2.5 horas (campanha)/4 horas (100%)
Corra, corte inimigos, obtenha upgrades
Assumindo o controle de uma espécie de samurai futurista, podemos percorrer níveis, explorar cada uma de suas arestas para encontrar itens para melhorar nossos personagens e matar os inimigos com mais eficiência. Assim como os games do Mega Man, Moonrider incentiva os jogadores a explorar para ver o que cada cenário reserva para eles. Normalmente, podemos encontrar vidas extras ou upgrades, estes últimos sendo úteis para equipar nosso protagonista, já que eles vêm com vários efeitos diferentes, como saltos duplos e sugar a saúde dos inimigos para repor a nossa.
Além da jogabilidade base, cada batalha de chefe vencida nos fornece novas armas especiais, estas usando uma barra separada localizada ao lado da barra de saúde no HUD. Cada arma especial é muito mais poderosa que a espada principal, causando bem mais dano, enquanto (dependendo da arma de sua escolha) o consumo da stamina secundária é muito maior. É como dizem: no pain, no gain. No entanto, é um tanto quanto tranquilo encontrar pequenas bolas de stamina para restaurar a stamina da arma especial.
Assim como títulos old school, Moonrider é um jogo que consiste em fases, apresentando uma tela seletora delas na qual podemos escolher nosso próximo destino.
Depois de vencer todos os estágios principais, um novo é desbloqueado como – adivinhe – em um título do Mega Man. Assim, temos a chance de usar tudo o que aprendemos até aquele momento, para finalmente derrotar um chefão exigente no final da partida. Além disso, cada fase oferece um sistema de classificação, o que acabou sendo bastante desafiador para alcançar uma letra A ou próximo a ela.
Para finalizar, os gráficos estão deslumbrantes como é sempre esperado da JoyMasher, e isso parece ser uma especialidade do estúdio, já que sempre acertam em cheio nesse aspecto. Esta é mais uma grande homenagem à era 16-bits dos consoles, e a pixel art crocante ao lado de uma trilha sonora muito bem feita que lembra os velhos tempos do Mega Drive é, sem dúvidas, uma boa combinação – fora o aspecto abafado da caixa de som.
Outra grande entrada de JoyMasher
A desenvolvedora brasileira JoyMasher é praticamente uma garantia de que você vai se divertir horrores, sem falar no fator replay que todo jogo contém. O mais novo lançamento é eficaz em termos gráficos, jogabilidade e trilha sonora. Infelizmente, a rejogabilidade não é tão vista por aqui, já que Moonrider é uma experiência curta, considerando os outros games do portfolio da empresa. Você pode até revisitar fases e desbloquear skins e mais upgrades para o protagonista, mas isso definitivamente não é tão legal quanto os títulos mais antigos, nos quais você desbloquearia um novo personagem após vencer o enredo principal. Dito isto, este é mais um produto de sucesso da nossa terra que nos enche de orgulho.
Cópia de Switch cedida pelos produtores