Lonely Mountains: Downhill foi um jogo que conheci somente em 2020 no Switch. Fui completamente cativado por sua proposta, ambientação e jogabilidade descompromissada. Aliás, fiz uma análise dele há alguns meses, e você pode conferi-la clicando aqui.
As mecânicas são bem simples, é necessário manter o controle e sua vida intacta, sem se esborrachar no chão ou em pedras pontiagudas durante o trajeto com sua mountain bike. Enquanto isso, um som ambiente bastante calmo se torna seu melhor amigo nessa pedalada árdua.
Cada vez que refazemos um circuito, novos desafios são implementados juntamente com recompensas únicas. Ao todo, o jogo possui apenas 4 montanhas, mas que garantem horas incontáveis de tentativas e erros completamente recompensadoras.
Desenvolvimento: Megagon Games
Distribuição: Thunderful Games
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Aventura, Simulador
Classificação: 10 anos
Português: Interface e legendas
Plataformas: PC, PS4, Xbox One e Switch
Duração: 5.5 horas (campanha)/38 horas (100%)
Nada de novo debaixo do Sol
Como as outras pistas já existentes em Lonely Mountains: Downhill, o conteúdo extra Eldfjall Island adicionou uma nova pista com temática vulcânica e cenários florestais, tendo lava espalhada em vários momentos do trajeto e a calmaria da natureza em outros. Fora isso, novidades como desbloqueáveis trazidos com o DLC também estão presentes, e um exemplo disso é um escudo nórdico que funciona como uma espécie de mochila para o personagem. Mas, no fim das contas, não existe nenhuma grande mudança ou justificativa plausível, exceto uma expansão daquilo que já era bom.
Pista terminada? Jogue novamente. Eldfjall Island apenas amplia a diversão já existente em Lonely Mountains: Downhill, com sua montanha dividida entre 4 pistas com várias horas de duração devido a quantidade de vezes que o jogador precisará reiniciar o trajeto para cumprir um objetivo.
Mesmo assim, seria melhor tornar esses conteúdos extras compráveis com algum dinheiro interno do jogo e fazer com que isso fosse um desafio desbloqueável. De qualquer forma, a versão base já é excelente por si só, então não há problema nenhum em monetizar conteúdo feito posteriormente. Que venham mais fases e novos modos de jogo futuramente! Seria bem interessante ter a adição de um modo multiplayer em tempo real, nem que fosse algo restrito ao mesmo console.
Atualmente existe um placar mundial disponível no menu principal do jogo, que pode ser comparado com pessoas que possuem o jogo em qualquer uma das plataformas em que ele se encontra disponível. Mesmo assim, disputas competitivas entre amigos cairiam muito bem e seria uma forma de cativar novos jogadores.
Cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Kiefer Kawakami