Cannon Dancer Osman Capa

Review Cannon Dancer-Osman (Switch) – um clássico dos arcades, agora nos consoles

Lançado originalmente para arcades em 1996, Osman (Cannon Dancer, no oriente) finalmente chega aos consoles caseiros, em uma versão que conta com o desafio original da aventura noventista, perfeito para veteranos e masoquistas; além de ajustes e trapaças disponíveis para permitir que novatos e curiosos possam conhecer o jogo sem querer jogar o controle na parede a cada 10 segundos.

Desenvolvimento: Ratalaika Games
Distribuição: ININ
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Ação
Classificação: Livre
Português: Não
Plataformas: PS4, PS5, Switch, Xbox One, Xbox Series X/S, PC
Duração: 40 minutos (Campanha)/40 minutos (100%)

Quebrando tudo pela frente

Osman após correr por plataformas que caem

Na pele de Kirin, um artista marcial de imensa habilidade, o jogador deve enfrentar um cenário distópico que é almejado por uma entidade poderosa e maléfica chamada Abdullah, a Escravista. Usando seus punhos cerrados e seus chutes certeiros, Kirin você enfrenta um número incalculável de ameaças, que vão desde soldados armados, robôs assassinos, escorpiões desérticos, até tigres e seres espirituais com poderes mágicos.

Cannon Dancer – Osman lança mão de uma mistura entre o exótico, o místico e o cyberpunk para criar uma combinação de elementos e personagens extremamente única. É um jogo caótico não apenas em sua jogabilidade, mas também em sua ambientação.

Robôs com armas laser atirando em Kirin

Os controles são ágeis e precisos. Kirin pode andar, pular, dar chutes e socos, escalar superfícies de qualquer inclinação somente com as mãos, e ainda assim ter energia para batalhar contra chefes que não dão brecha para erros. Durante as fases, é possível encontrar vidros de Power Up, que melhoram o poder e a velocidade de ataque do protagonista. Ter essas melhorias espalhadas incentiva a exploração dos cenários, especialmente quando a linearidade é quebrada por um ou dois caminhos diferentes do caminho principal. 

Tendo suas origens nos arcades, era de se esperar que Cannon Dancer – Osman fosse um jogo cuja dificuldade fosse seu principal desafio. Mesmo que o herói não morra instantaneamente com apenas um golpe, esse título desafia quem joga ao colocar diversos inimigos em tela ao mesmo tempo, cada um deles com padrões de ataques diferentes em batalhas que exigem muito reflexo e atenção.

Pitadinha mágica Ratalaika

Kirin em uma batalha feroz contra chefões

Como é de praxe em títulos portados pela Ratalaika Games, Cannon Dancer – Osman conta com uma série de opções para personalizar a experiência do usuário. O jogo conta com filtros visuais que simulam telas CRT antigas, com diversos níveis de efeitos, curvaturas e intensidade visual.

Um ponto bastante positivo nessa versão está na presença de melhorias relacionadas à jogabilidade. É possível selecionar dois modos de dificuldade, sendo o original de arcades, com uma ficha de crédito, e um modo facilitado, que permite o uso de save states, créditos infinitos e o uso de trapaças, como saúde infinita, ataque automático, pulo duplo, golpe especial infinito, dentre outras opções.

Um clássico que merece ser jogado

Cannon Dancer – Osman é um clássico dos arcades que finalmente chega aos consoles. O jogo é uma aventura bizarra, frenética e desafiadora, cuja temática bizarra serve de pano de fundo perfeito para as maluquices e poderes exagerados de Kirin e seus punhos furiosos.

Cópia de Switch cedida pelos produtores

Revisão: Jason Ming Hong

Cannon Dancer-Osman

8

Nota final

8.0/10

Prós

  • Controles precisos
  • Batalhas frenéticas contra inimigos comuns e chefes
  • Modo facilitado é convidativo para novatos e curiosos

Contras

  • Levemente repetitivo