No início do ano, tivemos uma ótima surpresa chamada Dredge, um jogo indie no qual você controla um navio enquanto desbrava um mundo oceânico no maior estilo Call of Cthulhu, mitologia cósmica clássica de horror criada pelo escritor H.P. Lovecraft.
Desenvolvimento: Black Salt Games
Distribuição: Team 17
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Aventura, Ação, RPG, Simulação
Classificação: 10 anos
Português: Legendas e interface
Plataformas: Switch, PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S
Duração: 3 horas (campanha)
Conteúdo adicional para um jogo excepcional
Trazendo uma jogabilidade na qual você deve adquirir melhorias para seu navio para assim alcançar novos lugares, e também equipamentos para conseguir realizar novos tipos de pescas, Dredge traz aquela sensação gostosa de colecionismo, no maior estilo Castlevania. Neste caso, pescar todos os peixes e suas espécies bizarras, conseguir todas as melhorias do navio, incluindo livros que garantem buffs ao protagonista e seu navio, entre outros.
No entanto, Dredge veio com um contratempo: seu tamanho. 10 horas de jogo já são praticamente suficientes para se conseguir fazer tudo. É aí que entra The Pale Reach, o mais novo DLC do jogo.
Pale Reach aumenta (nem tanto!) o tempo de jogo
O mais novo DLC de Dredge, The Pale Reach (A Encruzilhada Pálida) traz uma nova ilha a ser explorada, com extras que aumentam o tempo deste incrível jogo.
Podendo ser acessada desde o início do jogo, The Pale Reach é um adicional interessante, seja para quem está começando o jogo base agora, ou quem já começou a explorar (ou já explorou tudo), e gostaria de passar mais um tempo nesta obra prima indie.
Mas não espere passar muito tempo em novas aventuras, já que, apesar da nova ilha gélida, chamada de A Fronteira Gelada, parecer majestosa de longe, ela oferece somente um pouco mais de 3 horas de novidades para quem já jogou o game base.
O que esperar do novo DLC
Apesar de ser divertido, o DLC tem pouco a apresentar quanto à progressão. As únicas habilidades necessárias para se explorar o mistério dessas terras gélidas ainda não desbravadas são poucas, com destaque para a habilidade do navio quebrar gelo, focando mais no aspecto da exploração e das missões secundárias.
As missões contam com novos monstros e personagens que retornam trazendo mais tarefas a serem realizadas. Apesar de divertidas, essas missões não trazem nada que impacta a história, apesar da ideia de buscar pelos traços da última embarcação que se aventurou na Fronteira Gelada seja um tanto atmosférica.
É interessante notar que a ilha (que surge como uma interrogação ao sul do mapa do jogo principal) é um colírio para os olhos e traz uma ambientação diferente das águas exploradas no jogo principal, deixando Dredge mais diversificado no cenário e, consequentemente, menos maçante.
The Pale Reach chega por um preço acessível
Apesar do curto tempo de jogo, o preço é um tanto acessível, sendo recomendado para quem deseja explorar mais o indie Dredge.
Pense nessa expansão como a versão de Castlevania Symphony of the Night para Sega Saturno: novos cenários a explorar, novos itens (nesse caso espécies de peixes) para serem encontrados e personagens que ajudarão em novas quests.
Cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Julio Pinheiro