É possível falar que as cores e o estilo de arte que encontrei nas capas e capturas de tela de Goonya Monster foram o motivo de eu ter me interessado pelo jogo. A obra se trata de um party-game onde jogamos personagens desenhados pela ilustradora nipo-germânica Terada Tera. somos divididos entre busters e monstros para enfrentar um ao outro. Nessa análise falaremos um pouco sobre estas criaturinhas chibis e suas batalhas absolutamente coloridas.
Desenvolvimento: Mutan
Distribuição: Mutan
Jogadores: 1-4 (local e online)
Gênero: Ação, Tiro
Classificação: 10 anos
Português: Não
Plataformas: PC, PS5, Switch
Duração: Sem registro
Tiros cheios de cor
A premissa do jogo é bem simples, e existem dois times: os Busters (caçadores) e os Monsters, numa arena – geralmente – super colorida e estilizada, onde 4 jogadores batalham para derrotar seus rivais. Os Busters precisam derrotar os Monsters, ganhando almas e indo até um local para depositá-las e assim pontuar. Já os monstrinhos cheios de fofura precisam defender seus gols a todo custo e evitar que os inimigos depositem almas nesses pontos. Viu? É tudo bem simples.
As partidas duram exatos três minutos sempre, e os controles são muito acessíveis também. É divertido andar e pular com os personagens pela arena, ver eles caindo e tudo mais, já que Goonya Monster brinca um pouco com a física. Durante as partidas usamos espécies de armas laser, que podem ser customizadas e podemos escolher entre quatro bonequinhos super carismáticos, que podem ser mudados com vários itens cosméticos.
Para ganhar os itens cosméticos precisamos ganhar almas jogando o Episode Modo, que seria de certa forma um modo história. Também temos a oportunidade de jogar em partidas privadas, online abertas e coop local. O produto, por ser um party-game, foi feito para não ser somente apreciado, mas a menos que você tenha alguém para jogar com você, tudo se torna meio monótono rapidamente. Somente ganhar pontos e trocar por itens cosméticos se torna enfadonho.
Por mais que seja legal customizar os já bonitos personagens da tal ilustradora japonesa, não achei essa uma boa dinâmica. Infelizmente o modo online está morto no ocidente, e tentei jogar algumas partidas, mas nunca havia ninguém. Procurando sobre o game na internet descobri que a comunidade asiática continua viva, e senti um pouco de inveja, já que seria legal se o game estivesse vivo aqui no ocidente também. Apesar da sua simplicidade, ele acaba sendo divertido. Os momentos que tive jogando contra meu player 2 foram bons e leves.
Nem tudo tão bonitinho.
Apesar do design bem feito pela Terada Tera, o game tem certos problemas durante as partidas e o desenvolver do Episode Mode. A personagem que nomeia o game, a gatinha Goonya, é simplesmente irritante. Ela tem uma voz aguda que chega a doer nos ouvidos e está sempre repetindo as mesmas coisas e miando. O título também tem problemas com as câmeras e as hitboxes. Entretanto, ele consegue uma performance muito boa no console da Nintendo.
Com os quatro bonequinhos e imensas opções de customização, o jogo ganha um motivo para ser aproveitado, mas é somente um – e vamos combinar que não é lá grandes coisas. Infelizmente, a obra é simples demais, e não teve uma adesão por parte dos jogadores desta parte do Globo, fazendo da experiência online algo inexistente.
Pequeno, mas divertido
Em resumo, Goonya Monsters não é ruim, só é pequeno, raso e não cativa o jogador com seu modo história cheio de miados irritantes. Com uma músicas descendentes e um visual bem original, resta ao título ser somente uma alegria medíocre e momentânea para certos momentos da vida que certamente nunca chegarão, pois existem outros games do gênero que são muito mais completos.
Cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Jason Ming Hong