Jurassic Park é uma das franquias mais rentáveis da história. Existem inúmeros filmes, é baseada em um livro, teve uma bilheteria estrondosa, e até hoje podemos ver essa febre por dinossauros causada pela licença em todas as mídias possíveis.
Jurassic World Afermath chega ao Switch como um port, e o jogo originalmente lançado para Oculus Quest, de realidade virtual, roda bem no console da Nintendo e traz uma experiência rápida, além de bonita.
Desenvolvimento: Oculus
Distribuição: Coatsink Software
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Aventura, Ação
Classificação: 12 anos
Português: Não
Plataforma: Switch, Oculus Quest, Playstation VR
Duração: Sem Registros
A galera adora
O game nos joga numa ilha inóspita, nos separa do grupo e nos deixa sozinhos em uma estranha construção que parece abandonada. A energia está desligada e precisamos restaurá-la, mas logo de início ouvimos sons ecoando pelos corredores indicando que não estamos sozinhos. Algo se esconde na escuridão, em um tom primitivo, e precisamos encontrar uma saída antes que seja tarde demais. Jurassic Park Aftermath é um jogo furtivo em primeira pessoa, ambientado dois anos após a queda do Jurassic World, que nos coloca numa bela enrascada.
Após a introdução, nossa jornada pelas instalações começa, restaurando a energia, se escondendo dos três dinossauros projetados e tendo que lidar com muitos quebra-cabeças ao longo do caminho. A mecânica furtiva nos faz rastejar sob vários lugares tentando despistar os dinossauros. O jogo está repleto de mini jogos que nos fazem avançar na narrativa. Com o andar da carruagem, novos dinossauros serão introduzidos, exigindo novas estratégias para planejar movimentos e evitar ameaças.
Se a tela ficar vermelha, indica que fomos detectados e precisamos nos esconder em um armário ou embaixo de uma mesa, mas se os velociraptors nos pegarem é game over, Jurassic World Aftermath é um jogo rápido nesse ponto também, pois logo depois do game over somos levados ao nosso último checkpoint.
Nessa viagem encontraremos vários lugares e paisagens feitas em cel-shading, o que me fez sorrir muito, pois cada nova área realmente se destaca com vários detalhes. Isso tornou a navegação um prazerosa, e é um dos meus principais elogios à obra.
O design de som precisa de uma menção especial, pois a atmosfera e os rugidos dos dinossauros pareciam ter sido tirados do filme, tornando os encontros muito mais realistas e aterrorizantes. Outra menção especial vai para os dubladores dos personagens, que são ótimos ao longo da aventura.
Tela vermelha
Nosso personagem principal Sam é muito lento. Embora ele possa correr por um breve período, não é uma opção viável a longo prazo. Acho que a ideia mantém a tensão, o medo de ser a presa lenta sendo caçada pelos predadores, mas pode tornar certas partes frustrantes. O jogo se afoga muito em seus puzzles quase sempre repetidos que seriam um ponto muito negativo se a duração fosse maior.
Levei umas três horas para concluir Jurassic Park Aftermath, o que não é muito tempo, considerando o preço pelo qual ele está sendo vendido atualmente. Além de alguns colecionáveis de brinquedos para encontrar e um final extra, não há nada para desbloquear depois da história terminar.
Uma experiência interessante pros fãs
Jurassic Park Aftermath é uma aventura agradável que mescla ação e uma atmosfera um pouco assustadora. Tem momentos muito legais e super bem feitos que farão os fãs abrir um sorriso gigante.Apesar de tudo, a experiência é muito curta, o que pode desagradar os adeptos da franquia pela falta de conteúdo. Mas acho que é super válido para aqueles que buscam experiências rápidas e bonitinhas.
Cópia de Switch cedida pelos produtores
Revisão: Jason Ming Hong
Jurassic World: Aftermath
Prós
- Arte bonita
- História legal
- Roda muito bem no Switch
Contras
- Pouca coisa pra fazer
- Muita repetição
