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Review World War Z: Aftermath – Eliminando zumbis as hordas

World War Z nasceu primeiro como um livro de horror escrito por Max Brooks. A história apresenta uma versão em que uma praga zumbi teve início e a sociedade entrou em colapso. O sucesso do livro fez com que uma versão cinematográfica fosse feita e estrelada por Brad Pitt. E seguindo os acontecimentos do filme, nasceu o game World War Z: Aftermath, que é uma atualização do jogo lançado em 2019.

Desenvolvimento: Saber Interactive Inc

Distribuição: Saber Interactive Inc

Jogadores: 1 (local) e 1-4 (online)

Gênero: Ação, Tiro, Aventura

Classificação: 18 anos

Português: Legendas e interface

Plataformas: Xbox One, Xbox Series X/S, PS4, PS5, PC

Duração: 12 horas (campanha)/24 horas (100%)

Entre amigos e a IA

Imagem do combate de World War Z: Aftermath
Explodir e balear zumbis é bastante divertido, mas os recursos são bastante escassos.

Um dos grandes baratos de World War Z: Aftermath é, com certeza, compartilhar os personagens com os amigos. Até quatro jogadores podem entrar em uma partida ao mesmo tempo, com direito a crossplay entre as versões de PlayStation, Xbox e PC. É nítida a diferença da quantidade de diversão alcançada entre jogar sozinho, com parceiros sendo controlados pela inteligência artificial e com os amigos.

A qualidade da conexão é estável na maior parte das sessões sem nenhum engasgo para começar a partida ou até mesmo durante. Para que os amigos de outros consoles possam participar da mesma sessão, é necessário passar um código, e, feito isso, é só partir para a matança.

A máquina e nenhuma ajuda é a mesma coisa, pois eles só são úteis para nos levantar quando perdemos todos os nossos pontos de vida. A habilidade deles em atirar, usar outras técnicas, montar defesas e afins é praticamente nula, enquanto com os amigos é completamente diferente. Podemos todos trocar dicas do que fazer e progredir nas missões muito mais rapidamente. 

Lutando pela sobrevivência

Imagem de World War Z: Aftermath
Hordas enormes de zumbis correm, literalmente na sua direção com uma única missão: te matar.

Todas as missões de World War Z: Aftermath consistem, basicamente, em ir do ponto A ao B, mas, obviamente, que com algumas coisinhas para serem feitas no meio, como proteger um ponto, ligar turbinas de ar para desintoxicar um local, e por aí vai. Para isso, podemos escolher entre diversas classes: Atirador, Infernal, Médico, Reparador, Retalhador, Exterminador, Mestre dos Drones e Vanguarda. Cada uma delas tem suas próprias habilidades que podem ser compradas com o dinheiro adquirido ao fim de cada missão.

Particularmente, usei em boa parte do tempo a classe Atirador, pois tenho mais predisposição em detonar e balear os adversários do que ficar na retaguarda ajudando os amigos – eles que me salvem caso dê ruim. Outra coisa que pode ser evoluída é a aptidão com as muitas armas disponíveis. Há pistolas, metralhadoras, fuzis, armas brancas, escopetas, e outras. Elas são divididas em categorias, e somente ganhamos pontos de experiências com alguma específica caso ela seja utilizada em combate. 

As armas podem ser encontradas no chão e podemos levar até 3 ao mesmo tempo: a principal, uma secundária e uma pesada que não pode ser recarregada. Ou seja, elas são usadas e descartadas. Dentre elas, a mais divertida foi a motosserra, já que os zumbis são trucidados quase que instantaneamente. 

Uma das coisas que mais me aterrorizaram no começo foi ver pela primeira vez a horda sanguinolenta e veloz vindo na minha direção. Ver aqueles zumbis subindo um em cima do outro com o intuito de me matar foi horrendo, ainda mais jogando na nova geração de consoles, pois parece que eles são ainda mais ligeiros e feios. Em contrapartida, matá-los dá uma sensação muito boa, principalmente aqueles que são um pouco mais resistentes. 

A aparência do personagem pode ser escolhida entre uma lista com 28 modelos diferentes. Dentre as opções há homens, mulheres, pessoas mais jovens, pessoas mais velhas, gente branca, negra, asiática, enfim, certamente existe uma opção que satisfará a sua representatividade. 

O mundo de Z e Aftermath

Imagem em primeira pessoa de World War Z: Aftermath
O modo primeira pessoa muda completamente a perspectiva do jogo.

Uma das principais mudanças entre a versão lançada em 2019 e a Aftermath é a inclusão do modo em primeira pessoa. Tudo fica ainda mais brutal e assustador, particularmente, prefiro muito mais com a câmera em terceira pessoa. Além disso, houve uma atualização nos gráficos, dando a opção de se ter imagens em 4K.

Outra novidade da atualização Aftermath é o modo Horda, que consegue colocar na tela quantidade inacreditável de zumbis sem que o Xbox Series X engasgue. A classe Vanguarda também é exclusiva dessa nova versão. Por fim, as duas últimas missões também são parte do pacote, como o capítulo 6, que nos leva para Roma e ao Vaticano, onde retomamos o local dos zumbis. A última missão acontece na Rússia, em Kamchatka. Os demais capítulos acontecem em Nova Iorque, Jerusalém, Moscou, Tóquio e Marselha.

Conclusão

Com um modo multijogador bastante sólido e sem nenhum problema na hora de criar partidas, World War Z: Aftermath diverte bastante quando estamos com os amigos. Contudo, ao jogar solo, e depender da máquina para nos auxiliarmos, a morte é quase certa, já que eles apenas “existem”, e nada além disso. Com diversas classes disponíveis e uma quantidade de armas bastante diversa, é possível passar muitas horas montando o sobrevivente perfeito. 

Cópia de Xbox Series X/S cedida pelos produtores

Revisão: Jason Ming Hong

World War Z: Aftermath

9

Nota Final

9.0/10

Prós

  • Grande variedade de armas e classes
  • Quantidade impressionante de inimigos ao mesmo tempo na tela
  • Jogar com amigos é extremamente divertido

Contras

  • A IA do jogo é péssima