A Mad Mimic fez uma espécie de reskin utilizando seu jogo No Heroes Here e criou o simpático e divertidíssimo Mônica e a Guarda dos Coelhos, um “defesa de castelo” cooperativo para até 4 pessoas protagonizado pela turma mais conhecida da literatura infantil brasileira. O jogo trata da batalha contra a galera do Bairro do Limoeiro contra o Capitão Feio e seu exército de monstros de sujeira.
Ano: 2018
Jogadores: 1-4 (local)
Gênero: Ação, Party, Multiplayer
Classificação indicativa: Livre
Português: Apenas legendas
Plataformas: PC, macOS, Xbox One, PS4, Switch
Os fãs adoram, e não só eles
Obviamente se você pegar um fã (assim como eu) da Turma da Mônica, o jogo terá pontos a mais com a pessoa e irá cativar na mesma hora por causa da nostalgia. Mas a jogabilidade é tão gostosa em Mônica e a Guarda dos Coelhos que até mesmo para não conhecedores da série a jogatina se torna muito divertida. Como jogo em si tudo se sustenta muito bem. As mecânicas são bem explicadas e de fácil acesso para qualquer idade. Existem também 3 níveis de dificuldade, o que considero excelente porque não é sempre que conseguimos 4 pessoas para completar o time e defender o castelo. Jogando sozinho na dificuldade mais baixa tudo se torna extremamente possível de se completar e avançar, sem deixar o desafio de lado. Você basicamente precisa defender sua base utilizando 3 tipos de coelhos (dano, paralisia e redução de velocidade) construídos a partir de uma pedra, colocar eles em um canhão, adicionar pólvora e atirar nos invasores. A cada nível estes inimigos vão surgindo em formas maiores, mais fortes ou com poderes diferentes.
Um vício chamado “desbloquear personagens”
O fundamento do jogo é simples: em cada fase é possível de se obter até 3 estrelas cumprindo missões internas, e estas estrelas servem para desbloquear personagens novos. No começo você conta apenas com os 4 personagens principais Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão. É possível liberar também outros coadjuvantes como Franjinha, Do Contra, Nimbus, Marina e até mesmo o cãozinho Bidu ou o Elefante Jotalhão – que bate com um tomate para criar os objetos, quem conhece as embalagens de extrato de tomate vai lembrar.
Tudo fica melhor com amigos
Como citado acima, o jogo é bem possível de se completar sozinho, mas o ideal é que se jogue em pelo menos 2 pessoas. Jogando single player você toma o controle de dois personagens e pode ficar alternando entre eles a partida inteira, mas às vezes se torna um pouco confuso e desesperador de se gerenciar tudo sem a ajuda de alguém. Infelizmente o jogo não conta com um multiplayer online, o que seria uma adição muito bem vinda para solitários. Mas boas notícias: para quem adquirir a versão de PC, na Steam o jogo conta com o recurso Remote Play Together, o qual permite você jogar jogos sem o recurso online com seus amigos à longas distâncias através de um streaming, onde seu parceiro(a) tem acesso à sua tela e vocês jogam como se estivessem juntos. Mas não desanime se você optar pela versão de Switch (assim como eu), pois é um console fácil de se levar por aí e encontrar pessoas com quem jogar.
Este review foi feito com uma cópia de Nintendo Switch cedida com carinho pela Mad Mimic