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Review Oddmar (Switch) – Simplesmente qualidade

Aventure-se na terra dos vikings! Em Oddmar, você é justamente o protagonista que dá nome ao jogo. Com a missão de provar o seu valor dada pelo ganancioso chefe da aldeia, que duvida de sua inteligência, saia pelo mundo viking enfrentando todos os tipos de inimigos e perigos, enquanto coleta moedas para aprimorar seus equipamentos.

Desenvolvimento: MobGe Limited
Edição: MobGe Limited
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Aventura, Ação, Plataforma
Classificação indicativa:
 Livre
Português: Interface e legendas
Plataformas: Android, iOS e Switch
Duração: 5 horas (campanha)/ 5.5 horas (100%)

Direção de arte fantástica

Beleza que surpreende

É impossível jogar Oddmar sem ficar deslumbrado com sua beleza visual. O jogo claramente foi feito com muito capricho e entendimento do assunto.

A trilha sonora impecável acompanha a jogabilidade fluida e os cenários magníficos que lembram muito os últimos jogos da franquia Rayman da Ubisoft – até mesmo na jogabilidade.

Com visuais belíssimos em 2d, Oddmar facilmente bate muitos títulos AAA modernos no quesito direção de arte e não deixa nada a desejar. Principalmente em sua apresentação, já que as cutscenes são feitas de forma fenomenal e passam muito bem o enredo para o jogador. Ela é simplesmente perfeita!

Aspectos mobile, mas nem tanto

Classificação de 1 à 3

Oddmar foi originalmente lançado para iOs e posteriormente para Android em 2019. Curiosamente, o jogo foi exclusivamente portado para Switch em 2020, deixando as demais plataformas de fora. Como suas origens seguem um escopo de jogo mais voltado ao público casual e usuários de smartphone, sua linha de avanço na história segue a estrutura de 3 estrelas no final das fases.

A diferença é que, no lugar de estrelas, temos brasões que precisam ser coletados durante as fases. Além disso, existem as moedas que servem para comprar novas espadas ou escudos no mercador em algumas fases específicas. Estes equipamentos concedem a Oddmar certas habilidades, como congelar temporariamente inimigos ao sofrerem seu impacto. Apesar de parecer algo que dá mais liberdade, o jogo não deixa de ser direto e reto por causa disso.

Oddmar, o simplista

Compras no mercador

Apesar de tantas qualidades artísticas, acredito que o ponto onde Oddmar fica devendo é no desafio. O jogo tem uma base bem linear para todas as fases.

Nelas também existem checkpoints espalhados por todo o canto, o que facilita mais ainda já que a jogabilidade não conta com um sistema de vidas. Você pode morrer e tentar novamente quantas vezes quiser. Portanto, os jogadores que estão em busca de algo que vá testar suas habilidades provavelmente se decepcionarão.

Apesar de algumas fases do monstro que dispara uma fumaça alucinógena em você terem uma dificuldade um pouco mais elevada, é impossível receber um game over caso você falhe várias vezes – o fator punição aqui é quase nulo.

Diversão casual

Mesmo tendo um desafio que procura atender o público mais casual, Oddmar é um excelente jogo, dentro de sua proposta, principalmente para o público fã dos últimos Rayman – exceto que aqui não contamos com o multiplayer local. Caso você esteja em busca de algo mais casual, para jogar em períodos curtos e que não vá lhe frustrar, o viking atrapalhado de cabelos ruivos é o jogo perfeito pra você.

Este review foi feito com uma cópia para Switch cedida pelos produtores

Oddmar

8

Nota final

8.0/10

Prós

  • Direção de arte fantástica
  • Jogabilidade intuitiva
  • Apresentação impecável
  • Dificuldade acessível

Contras

  • Sem escolha de dificuldade
  • Linear demais