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Review Arcadegeddon (Xbox Series X) – Divertido e cheio de opções

Depois do advento de Fortinite, muitos jogos parecidos foram lançados. Arcadegeddon está nessa linha. E, apesar de possuir uma história, ela é lenta e desinteressante. Há muitos tipos de mapas para serem explorados, com diversos inimigos diferentes. O jogo brilha na batalha com os chefões, que acontece quando não somos os melhores no controle.

Desenvolvimento: IllFonic

Distribuição: IllFonic

Jogadores: 1 (local) / 1-4 (Online)

Gênero: Tiro, Ação, Aventura

Classificação: 10 anos 

Português: Não disponível 

Plataformas: PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S/X e PC

Duração: Não disponível

Vamos salvar o arcade!

Imagem do combate de Arcadegeddon.
O combate em terceira pessoa é muito divertido.

A história de Arcadegeddon gira em torno de Gilly, dono de um arcade que está sendo pressionado por uma corporação maligna. Contudo, o resiliente dono decide que abrirá uma última empreitada: um último jogo que reunirá todo o seu conhecimento e amor. Mas nem tudo acontece como o planejado.

Logo ao ligar o servidor, o jogo é atacado pela corporação maligna que implanta um vírus devastador. Para lidar com esse problema, uma pessoa especial é chamada: você! Sim, seu personagem é o único que pode salvar o jogo e, assim, acabar com os planos malvados dos vilões. 

Quando somos apresentados a essa premissa, há todo um sentimento de urgência. A impressão que dá é de que tudo pode destruir em segundos, mas, ao começar a explorar, é como uma terça-feira comum de uma semana de agosto, por assim dizer. Isso é extremamente frustrante. 

Depois de um tempo, descobrimos que existem as gangues. Elas são retratadas na figura dos seus líderes, que ficam sentados em qualquer canto passando missões. Todos eles querem passar uma aura de que são muito bons naquilo, mas seu papel se resume a passar missões que nos premiam com pontos de experiência, dinheiro e novos itens de customização. Mais uma vez, bastante decepcionante.

Espadas, armas e tudo o mais.

Imagem da tela de fogo de Arcadegeddon.
Os biomas são muito bonitos.

Uma coisa na qual Arcadegeddon acerta imensamente é na quantidade de armas disponíveis. Há revólveres, metralhadoras, espingardas, armas de longo alcance, e por aí vai. Além disso, há como usar armas brancas, como bastões de beisebol, espadas, e muitas outras.

Essas armas podem ser encontradas ao destruir caixas perdidas pelo mapa ou então abrindo os baús. Aqui há aquela diferença de qualidade entre as armas, e isso se dá pelas cores, similar ao que vemos em Fortnite. 

Um dos grandes diferenciais aqui são os Hacks. Esses itens podem ser coletados durante a jornada e melhoram alguns atributos, como recarregar mais rápido as armas, causar mais dano, e mais uma infinidade de outras opções. Porém, só carregamos esses itens de uma tela para outra quando sobrevivemos, já que, ao morrer, perdemos tudo. 

Além das armas, há outros equipamentos, e todos eles podem ser obtidos durante a jornada. Esses equipamentos são aqueles que proporcionam pontos de defesa, o que é primordial para sobreviver. É possível ainda comprar diferentes skins, ou então ganhá-las ao realizar missões para as gangues, e, com isso, deixar seu herói único.

Muitos biomas, mas…

Imagem de Arcadegeddon.
Algumas armas são espetaculares.

Há uma grande quantidade de mapas para serem explorados, como cidades futuristas, cenários de guerra, biomas com gelo, fogo, entre outros. Sempre que partimos em missão, a escolha da tela é quase sempre aleatória, sem nunca repetir. Dentro delas precisamos fazer diversos objetivos, como destruir itens, fechar portais de invasão, e outros. De tempos em tempos podemos enfrentar o chefão, mas isso acontece muitas das vezes de forma aleatória, ou pelos menos  não percebi um padrão.

Continuando no campo do “mas”, apesar de ter diversos tipos de armas que evoluem conforme o uso, é quase sempre mais fácil pegar uma arma branca e esmagar geral. Ganha-se mais pontos de experiência fazendo isso, além de ser mais rápido que as armas de fogo. O único problema são os chefões, mas basta aprender seus padrões e tá tudo certo.

A trilha sonora de Arcadegeddon é muito bacana e está disponível no Spotify. Uma coisa levemente problemática é o fato do game ser extremamente repetitivo depois de um tempo. Sempre que você morre em um chefão, tudo o que você tiver coletado é perdido, ou seja, nada muito divertido demais. As armas sobem de nível com o uso, mas é preciso adquiri-las na loja.

Outro ponto negativo é a possibilidade de se usar dinheiro de verdade para comprar itens, ou então fique muitas horas juntando. É possível coletar a moeda do jogo, mas atente-se para não gastar seus dinheiro sem saber.

Multiplayer, mas nem tanto

Imagem de uma floresta de Arcadegeddon.
Outro belo bioma.

Durante os testes, em horários e dias diferentes, não foi possível jogar online contra algum outro jogador. Foi necessário marcar com um amigo e jogar, só nós dois. As partidas online ocorrem no formato de mini game, tendo 8 telas com missões diferentes, desde o clássico mata-mata até um modo no qual se captura o ponto. Além disso, o jogo oferece crossplay entre todas plataformas.

Em uma sala cheia, com todos conversando e interagindo, a jogatina provavelmente fica ainda melhor. É uma pena que pouca gente saiba de Arcadegeddon, já que, apesar de repetitivo, o jogo é bastante divertido

Salvamos o arcade!

Apesar dos seus problemas, como o fato de ser bastante repetitivo, juntar uma galera e detonar tudo em Arcadegeddon pode ser extremamente satisfatório. Fora o fato dos líderes das gangues serem inúteis, eles nos presenteiam com com itens para mudar nosso personagem, e isso já faz valer a pena. Os gráficos deixam um pouco a desejar no Series X, mas ainda sim é de extrema qualidade. Caso esteja cansado de Fortnite e está procurando algo na mesma linha, dê uma chance para este game.

Cópia de PlayStation 5 cedida pelos produtores

Revisão: Jason Ming Hong

Arcadegeddon

8

Nota Final

8.0/10

Prós

  • Muitas opções de armas
  • Biomas diferentes
  • Divertido com os amigos
  • Gameplay com várias opções

Contras

  • Pouca gente no online
  • Os gráficos poderiam ser um pouco melhores
  • A história traz um senso de urgência que não existe