Phantom Brave: The Lost Hero é a sequência direta de Phantom Brave: The Hermuda Triangle. O estilo do game lembra muito a franquia Disgaea, outro grande sucesso da Nippon Icchi Software. Isso faz com que esse seja um ponto de partida excelente para novatos, agradando também os mais experientes do gênero.
Desenvolvimento: NIS
Distribuição: NIS America
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG, estratégia
Classificação: 14 anos (violência, conteúdo sexual, drogas e drogas lícitas)
Português: Não
Plataformas: PS4, PS5, Switch, PC
Duração: Sem registros
Começando forte, mas perdendo tudo

Marona e Ash, seu Phantom, finalizaram suas aventuras pelos Triângulos das Hermudas (sim, com a letra H mesmo) e estão conversando sobre o quanto evoluíram. Porém, são subitamente interrompidos por um ataque de um navio fantasma. Após algumas batalhas, Marona acaba perdendo seus poderes, e Ash sendo levado pelos vilões. Isso obriga a nossa protagonista a juntar forças com Apricot, uma Phantom chorona que está em busca do paradeiro do seu pai. Assim começa uma grande jornada pelo arquipélago.
A história de Phantom Brave: The Lost Hero não se leva a sério, e isso é ótimo. Há diversos momentos divertidos durante a trama, e mesmo que esta seja uma sequência, não é preciso ter nenhum entendimento prévio sobre a franquia para aproveitar a jornada.
Os personagens são bons, e sempre há um desenvolvimento apropriado para cada um deles, o que é meio raro de se encontrar nos jogos atualmente. O único ponto negativo que preciso destacar aqui é a falta de legendas em português, mas nada que seja um problema tão grande assim.
Marona e os fantasmas

Em Phantom Brave: The Lost Hero, temos que usar os Phantoms durante os combates. Eles são, basicamente, fantasmas que precisam possuir objetos para poderem entrar em ação. Isso faz com que eles fiquem disponíveis durante uma determinada quantidade de turnos, e é preciso um bom gerenciamento para não ficar sem aliados durante as lutas.
No geral, é preciso estratégia para vencer as lutas. Cada personagem consegue andar e atacar dentro do seu raio de ação, e é possível se mover livremente no seu círculo – isso inclui pular obstáculos ou tentar se esconder. Os ataques acertam determinada área e podem ou não atingir mais de um inimigo.
Nas lutas, podemos usar alguns itens especiais que porventura estejam no mapa, como canhões, ou então alocar um dos Phantom neles. Isso abre uma maior opções de estratégias, o que deixa o combate ainda mais divertido.
Além de Marona e Apricot, podemos usar uma miríade de classes diferentes que vão desde o guerreiro comum até o engenheiro. O jogo nos convida a criar, meio que de forma obrigatória, algumas dessas unidades para termos acesso a alguns utilitários, como a loja, a pesca e muitos outros recursos. O fato de haver tantas classes diferentes é incrível, já que aumenta e muito a rejogabilidade do título. O ideal é sempre testar aquelas que combinam mais com o seu estilo, e assim destruir os adversários.
Um item e acabou

O sistema de equipamentos do jogo é extremamente simples e funcional: cada unidade pode segurar apenas uma única arma. Podemos usar espadas, armas de fogo, peixes, árvores e muitos outros. Elas evoluem com o personagem e é possível fundir equipamentos e assim deixar o item ainda melhor, e isso é ótimo.
Por isso, é importante sempre manter sua equipe de pesca em busca de itens, sem falar em modificar o barco que usamos para nos locomover no arquipélago conforme a nossa vontade. Além disso, há muitas missões extras para cumprir, e elas variam desde lutar contra inimigos a fazer determinadas entregas. Mas é claro que é possível ignorar isso tudo e somente seguir adiante na campanha.
Possuindo coisas
Jogos de estratégia que não se levam a sério são ótimos para se divertir, e Phantom Brave: The Lost Hero é um desses títulos. Sua jogabilidade é divertida e bastante leve, com diversas classes para explorarmos e criar as mais variadas combinações de classes possíveis. A falta de legendas no nosso idioma pode ser um empecilho, mas nada que atrapalhe tanto. Os gráficos são mais cartunescos, e combinam com a atmosfera do game, que possui uma rejogabilidade absurda. Recomendo o game para todos, seja você fã ou não do gênero.
Cópia de PS5 cedida pelos produtores
Revisão: Julio Pinheiro