Acompanho a série Two Point desde o lançamento de Two Point Hospital, que surgiu como uma homenagem ao clássico Theme Hospital, dos tempos de PS1 e Windows 98. Agora que a franquia já está consolidada no mercado, os desenvolvedores decidiram seguir a fórmula e criar novos títulos com a mesma base de jogabilidade. E quem diria que essa seria uma ideia genial?
Desenvolvimento: Two Point Studios
Distribuição: SEGA
Jogadores: 1 (local
Gênero: Simulação
Classificação: Livre
Português: Legendas e interface
Plataformas: PC, Xbox Series X|S, PS5
Duração: 36 horas (campanha)
Uma Nova Proposta com Mecânicas Familiares

Como o próprio nome sugere, Two Point Museum coloca você no papel de gerente de um museu, sendo responsável por organizar exposições para que os visitantes possam apreciar diferentes formas de arte. Mas não pense que essa tarefa será simples: é preciso enviar exploradores para lugares remotos em busca de artefatos para exibir no acervo.
O mais interessante é que cada cenário apresenta um tema diferente, como pré-história, elementos sobrenaturais e vida marinha. Além das peças de exposição relacionadas a cada tema, há também decorações, papéis de parede e pisos personalizados. Para tornar tudo ainda mais imersivo, é possível adicionar atrações especiais e passeios interativos, que mantêm o público entretido e incentivam os visitantes a permanecerem mais tempo no seu museu.
Gestão de Equipe e Administração do Museu

Assim como nos outros jogos da franquia, gerenciar uma boa equipe é essencial. Cada funcionário tem um papel fundamental, além de que você pode treiná-los para adquirir novas especialidades que vão colaborar para o funcionamento contínuo do local. Limpeza é com os zeladores, enquanto lojas de suvenirs fica a cargo de assistentes; já seguranças mantém a ordem do museu e coletam doações de visitantes nos totems para este fim; e exploradores vão focar em expedições e restaurações dos itens trazidos para o museu.
Diferente dos jogos anteriores da franquia, Two Point Museum introduz um novo elemento que muda bastante a dinâmica do jogo, que já mencionei diversas vezes mas vale repetir: as expedições. Em vez de simplesmente comprar novas atrações, você precisa enviar equipes para explorar regiões distantes e encontrar itens valiosos. Essas viagens tem vários eventos que podem afetar o explorador posteriormente como acidentes “previstos”, mas é possível equipá-los com itens que evitam esses problemas. Novos equipáveis também são liberados no Workshop por zeladores.

Essas missões podem levar algum tempo, mas valem muito a pena. Além de obter novos artefatos para suas exposições, você também pode desbloquear objetos raros que aumentam a reputação do museu e atraem ainda mais visitantes e alimentam os pontos de “Conhecimento” deles obtidos através do nível desse atributo gerado pela peça nova.
Outro detalhe interessante é que, de tempos em tempos, itens especiais podem ser oferecidos ao seu museu. No entanto, há uma condição: se os doadores acharem que seu espaço não está à altura do objeto, eles podem simplesmente retirá-lo da sua coleção. Isso adiciona um elemento extra de desafio, pois exige que você esteja sempre melhorando seu museu para impressionar os visitantes e garantir que essas peças exclusivas permaneçam no acervo.
O Ponto Alto da Franquia
Sem dúvidas, Two Point Museum é o melhor jogo da série até agora. A introdução das expedições como um elemento fundamental para a evolução do museu adiciona uma nova dinâmica à jogabilidade, tornando tudo mais envolvente. A essência da franquia continua intacta, mas com camadas extras de estratégia e diversão. Se você já é fã dos títulos anteriores, essa nova entrada é imperdível. E se nunca jogou nada da série, pode mergulhar sem medo – a experiência é completamente acessível para novatos. Altamente recomendado!
Cópia de Xbox Series cedida pelos produtores