Lunch a Palooza é um jogo da Seashell Studio com foco no multiplayer e temática de culinária. O famoso “Que vença o melhor!”.
Desenvolvimento: Seashell Studios
Distribuição: Alternative Software
Jogadores: 1-4 (local)
Gênero: Ação e Aventura
Classificação: Livre
Português: Não
Plataformas: PC, Xbox One, PS4 e Switch
Duração: Sem registros
Vence a última comida no prato!
Sem um modo arcade ou sequer um enredo, o jogo tem foco total no multiplayer, seja o local ou o online (apenas para PC), onde é possível reunir até 4 jogadores simultaneamente disputando quem será o último a sobreviver.
Existem 4 modos de jogos diferentes que podem ser explorados pelos jogadores. Um deles é o Free For All, “todos contra todos”, ou o famoso “cada um por si e Deus por todos!” onde o último que conseguir ficar na mesa vence. São 5 vidas para cada um, e sempre que cair da mesa perderá uma delas. Vence aquele que conseguir detonar todas as vidas dos oponentes.
Mas não é só chegar e descer o sarrafo nos alimentos inimigos, tem que tomar cuidado com armadilhas que sempre aparecem no cenário como facas e garfos que tentam te jogar para fora da mesa, condimentos que podem ajudar fazendo com que dobre de tamanho ou então que te deixam congelado e completamente vulnerável.
Outro dos modos é onde equipes se enfrentam para disputar qual a melhor. O modo mais legal na minha opinião é o “Rei do Cloche”, onde o objetivo é ficar na bandeja da sobremesa – é como se a bandeja fosse um posto que você deve defender. Ganha aquele que conseguir completar 100% da sua barra, que sobe a cada segundo que se mantém na bandeja.
E por fim, o último modo e mais desafiador, onde toda vez que se cai da mesa você retorna com um personagem aleatório para jogar. Tentar se matar para trocar de personagem é um grande erro, já que vence quem tiver menos quedas dentro de 3 minutos.
O jogo conta com 8 personagens diferentes, sendo eles todos alimentos com características e golpes únicos. São 6 fases bem malucas para realizarmos nossas disputas, todas com temática de algum lugar mais doido que outro, podendo ser em um restaurante, um arcade e até mesmo uma mansão mal assombrada!
Uma verdadeira salada
O jogo é bem simples de se jogar num geral, já que os comandos são todos bem fáceis. Existe apenas um botão de ataque, que pode ser pressionado por um tempo para lançar um golpe mais poderoso. Um botão de pulo, que também é utilizado para se recuperar quando “nocauteado”. E um botão de ação, que serve para pegar os objetos na mesa e usá-los para atacar seus oponentes.
O mais complicado do jogo é descobrir como que você sempre é lançado a quilômetros da mesa pelos adversários e você mesmo não consegue fazer isso com eles! Depois de muitas derrotas, você acaba percebendo que só não tinha pego o jeito ainda.
Infelizmente a versão que joguei de Xbox One não tem – ainda, espero eu – modo online, então tudo se resume ao multiplayer local ou ficar brincando com a máquina mesmo. Feliz ou infelizmente, a máquina te proporciona um bom desafio, principalmente nas primeiras partidas em que ainda está aprendendo os comandos. Algumas delas chega a dar raiva no início, pois a IA é bem danadinha e espertinha em nos jogar para fora da mesa.
O legal do jogo é poder ir desbloqueando novos personagens, skins e fases ao acumularmos vitórias e passarmos tempo jogando. Isso é uma coisa que não se vê a tempos nos jogos.
Os gráficos são bem bonitinhos também e bem feitos, principalmente os cenários em torno da arena. Só a música que é muito repetitiva, depois de uns 20 minutos jogando você já está atordoado de ouvir a mesma coisa.
Infelizmente a falta de um modo arcade ou história, nem que fosse ao melhor estilo “sem sentido” do Smash Bros ou PlayStation All Star Battle Royale, daria mais tempo de vida útil ao jogo para se jogar sozinho.
No fim Launch a Pallooza é um jogo divertido para se jogar se você tiver com quem jogar. Passar mais de meia hora nele sozinho é desanimador… Mas se você consegue reunir aquela galera na sala de casa, rende um bom tempo de diversão!
Esta review foi feita com uma cópia de Xbox One cedida pelos produtores
Revisão: Bia Bock