Seu pai, rei de todo o cosmo, destruiu acidentalmente várias estrelas do universo. E adivinha quem vai ter que resolver tudo isso? Exato, o filho do sujeito. Para isso o príncipe é enviado à Terra para coletar itens que serviram de matéria prima para repor as estrelas destruídas.
Desenvolvimento: MONKEYCRAFT Co. Ltd
Distribuição: BANDAI NAMCO Entertainment
Jogadores: 1-2 (local)
Gênero: Ação e Aventura
Classificação: Livre
Português: Não
Plataformas: Xbox One, PS4, PC e Switch
Duração: 4.5 horas (campanha)/6.5 horas (100%)
Narrativas Paralelas
Em todo o início de fase o príncipe tem uma breve conversa com o seu pai, em que o rei comenta sobre algum país e passa as instruções da missão. Ao final da fase, temos a criação da nova estrela e acompanhamos a história de uma mãe levando seus filhos para ver o pai que é astronauta.
A narrativa toda é bem simples e permeada de humor. Mesmo que o jogo não seja localizado em português do Brasil, pode-se entender a história sem acompanhar as legendas.
Rola Rola Rola
A gameplay consiste em rolar um objeto circular capaz de aglutinar vários objetos, aumentando cada vez mais seu diâmetro. Mesmo que a vontade seja grande, não é possível recolher objetos muitos maiores do que o seu diâmetro atual, por isso é necessário evoluir o tamanho da sua esfera até que esta seja grande o suficiente para recolher o que você desejar no cenário.
Durante o jogo você encontrará dois tipos de fase, uma onde o rei irá solicitar que recolha objetos específicos e outra onde seu objetivo é apenas recolher tudo que puder. Fique atento ao começo da fase que é onde essa informação é passada.
Caso cumpra certos objetivos secundários, o rei lhe concederá um presente na forma de itens com os quais você pode customizar o príncipe, sendo possível equipar um item por vez apenas. Existe também um modo multijogador, mas não recomendo você passar muito tempo lá caso queira permanecer acordado.
Outra característica bem bacana é a interface única, tanto do game quanto do hub de fases. Juro para vocês que demorei para entender como iniciar o jogo, de tanto que é fora da curva a coisa toda.
Bora Sambar?
A trilha sonora é uma maravilha à parte, vai do samba ao J-pop em um casamento perfeito com a gameplay. Lembrando aqui que se trata de um produto japonês, então é a visão daquela cultura do que é o nosso samba, e algumas liberdades criativas são tomadas aqui. Deixe aqui nos comentários se você conseguiu não ficar cantarolando a música da tela inicial do jogo durante o dia.
Infelizmente nem tudo foram flores durante a jogabilidade. A maior parte do tempo o jogo se comporta bem e fluido, e se você ficar travado em alguma parte do mapa é por conta de sua falta de habilidade – e me incluo nesse time (risos). Porém, durante o stage 9, encontrei um erro que fazia com que eu ficasse caindo infinitamente no mapa, caso eu tentasse subir algum aclive nele. Espero que tenha sido algo isolado apenas comigo, pois também não achei registro dele por aí, mas estejam avisados e insistam pois consegui finalizar o jogo mesmo assim.
Muita diversão, mas pouco conteúdo
A diversão que tive com Katamari Damacy Reroll foi sem igual. Chega a ser curioso como algo da geração dos 128 bits pode trazer um frescor a um mercado saturado em que as grandes empresas tendem a “jogar seguro” cada vez mais. Aos saudosistas, vão sem medo. Katamari Damacy REROLL ainda é tudo o que você jogou na infância.Aos novatos, talvez vocês considerem pouco as 19 fases do modo singleplayer, mesmo com o modo multijogador para dois jogadores, por isso espere alguma promoção se achar necessário. Em ambos os casos a minha opinião final é: jogue, se divirta, coloque um sorriso no rosto e lembre-se de como é divertido jogar videogame.
Cópia de Xbox One cedida pelos produtores
Revisão: Jason Ming Hong
Katamari Damacy REROL
Prós
- Trilha Sonora
- Gameplay
- Gráficos
- Diversão
Contras
- Preço
- Bug em uma das fases
- Poucos Modos Multijogador
