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Review Risen (Switch) – Envelheceu mal

Desenvolvido pelo estúdio germanico Piranha Bytes, que é conhecido por criar jogos de RPG de ação com muita profundidade, aqui temos uma obra que foi fortemente influenciada por RPGs clássicos como a série “The Elder Scrolls” e “Baldur ‘s Gate”.

Risen é um jogo de ação e RPG que foi lançado inicialmente para PC em 2009, e desde então foi adaptado para várias plataformas; e agora chega para o console da Nintendo. O game é ambientado em um mundo de fantasia cheio de magia e criaturas mitológicas. Neste cenário, interpretamos o papel de um herói em uma jornada para descobrir a verdade sobre uma misteriosa rebelião de seres conhecidos como os Titãs.

Desenvolvimento: Piranha Bytes
Distribuição: THQ Nordic
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG, Aventura
Classificação: 16 anos
Português: Não
Plataformas:  Switch
Duração
: 27 horas (campanha)/45 horas (100%)

A ilha de Faranga

Na ilha de Faranga, podemos explorar uma variedade de paisagens e biomas

Em termos de história, a obra mostra uma variedade de elementos mitológicos e fantásticos para criar seu mundo bem detalhado. O jogo possui elementos de mitos greco-romanos antigos, bem como elementos de fantasia mais ligados ao folclore germânico e inglês. O mundo de Risen é influenciado pela história da Europa medieval e renascentista, com seu cenário e personagens se baseando nesses pontos de referência cultural, e a obra nos dá um mundo rico em detalhes.

Na ilha de Faranga, podemos explorar uma variedade de paisagens e biomas, sem deixar de lado as clássicas masmorras. Podemos interagir com vários NPCs, cada um com suas próprias personalidades e histórias únicas. Todos são sempre muito bem dublados, e com esses camaradas podemos conseguir missões para progredir na história principal ou aventuras para aumentar o nível do personagem.

Vemos a ação nos combates, nos quais podemos usar uma combinação de armas de corpo a corpo, magias e armas à distância para derrubar inimigos. Infelizmente, para esse port de Risen, hoje em dia existem jogos que tornam o combate mil vezes melhor, e isso não foi mudado aqui, pois o sistema é o mesmo do jogo de 2009 e, na minha opinião, ficou bastante datado. O game também possui um ciclo de dia e noite e um sistema de tempo, o que aumenta a sensação de um mundo vivo.

Controles e espadas nas mãos 

Combate datado

Antes de adentrar aqui é bom ressaltar que o este produto não se propõe a ser um remaster, muito menos um remake, mas sim um porte para o console da Big N. Contudo, isso não desculpa os erros e acertos. 

Apesar do problema da jogabilidade datada, a versão para o Nintendo Switch é boa, tendo o jogo rodando sem problemas e com ótima aparência na tela menor do console. Os controles foram bem adaptados para os do Switch.

Uma das desvantagens desse port também é que os gráficos não foram atualizados, e em alguns momentos tudo pode parecer ultrapassado. O áudio também é uma mistura, com alguns efeitos sonoros e música sendo efetivos, enquanto outros são menos. 

Depois dos titãs

Risen é um jogo sólido de ação e RPG que nos traz um enredo envolvente, um mundo imersivo e uma gameplay que sofreu muito com o tempo, mas que ainda é jogável. Embora os gráficos possam parecer datados em comparação com outros jogos recentes, a portagem para o Nintendo Switch é bem feita, e os controles se adaptam bem ao sistema. 

Em geral, o desenvolvimento de Risen demonstra um respeito profundo pelos RPGs clássicos que o precederam, ao mesmo tempo em que impulsiona o gênero com suas próprias ideias e inovações únicas. Se você é fã de RPGs ou apenas um amante de mundos ricos e imersivos, aqui temos definitivamente algo que vale a pena conferir.

Cópia de Switch cedida pelos produtores

Revisão: Jason Ming Hong

Risen

6.5

Nota final

6.5/10

Prós

  • Variedade de missões e NPCs
  • Bom desempenho no Switch

Contras

  • Jogabilidade datada
  • Gráficos envelheceram mal
  • Não é atrativo para novos players