The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone capa

Review The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone (Xbox Series S) – Uma sequência bastante indigna e genérica

The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone é a sequência do jogo de 2021. O novo jogo traz alguns elementos de seu antecessor e tenta criar uma trama totalmente nova na qual devemos ajudar Gargamel a recuperar um item que nós, Smurfs, fizemos ele perder.

Desenvolvimento: OSome Studio
Distribuição: Microids
Jogadores: 1-2 (local)
Gênero: Ação, Plataforma, Aventura
Classificação: Livre
Português: Legendas e interface
Plataformas: Switch, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S
Duração: 8.5 horas (campanha)

Mais uma arma que suga

O fraquíssimo modo co-op está de volta, e o 2º jogador é apenas uma mira
O fraquíssimo modo co-op está de volta, e o 2º jogador é apenas uma mira

Neste novo game, após destruir um dos frascos no laboratório de Gargamel e libertar uma criatura com aparência de espírito, somos equipados com o aspirador recebido de nosso arqui-inimigo, que nos auxiliará em nossa missão ao nos dar possibilidades de ataque. Com ele, somos capazes de atirar cristais verdes nos inimigos, que têm uma fraqueza contra este item. O ciclo de jogabilidade consiste em matar hordas desses monstros que vêm em diferentes formas (voadores, terrestres, etc), e prosseguir para a próxima parte do cenário onde devemos passar por elementos de plataforma, e finalmente chegar ao chefe.

As batalhas contra os chefes são o ápice de tudo aqui, e nelas temos que memorizar padrões, desviar de ataques e acertar seus pontos fracos atirando neles. Inimigos aparecem durante esses momentos, então precisamos ficar atentos, matar todos eles, nos defender e adquirir energia suficiente para usar nossas habilidades especiais – como um arco e flecha especial, por exemplo. Essas habilidades podem ser aprimoradas gastando os itens colecionáveis que encontramos ao longo da jornada, e elas são transferidas para o próximo personagem quando passamos a jogar com ele.

Interações superficiais com cenários

Cenários são utilizados além da conta
Cenários são utilizados além da conta

Há interações com o cenário por toda parte. No entanto, estas são feitas através do uso de armas muito repetitivas e semelhantes que acabam com o fator diversão e fazem o Smurfs 2 ser assombrado por suas falhas. Esses poderes especiais são adquiridos uma vez que encontramos plantas especiais que nos fornecem habilidades, como o poder de empurrar e puxar objetos, congelar moinhos de água e outras coisas através de diferentes tipos de tiros.

Além de tudo isso, há constantes vórtices nos quais podemos entrar para participar de desafios baseados em tempo. Estes nos concederão itens cosméticos, como chapéus, roupas e skins especiais para nosso aspirador. Além disso, upgrades podem ser adicionados às nossas armas, que seguirão o mesmo raciocínio por trás dos upgrades comprados para as habilidades.

A mesmice tá por toda parte
A mesmice tá por toda parte

Em geral, o game tem esse ciclo de jogabilidade de matar hordas intermináveis de inimigos que aparecem quase que a cada dez passos, coletar itens para melhorar armas e habilidades, e vencer batalhas contra chefes que são interessantes apenas no início. A mecânica de tiro fica saturada extremamente rápido e, considerando que é o foco principal de todo o jogo, se mostra uma grande decepção.

Por fim, as fases também são utilizadas de forma exagerada, levando quase uma hora para terminar um cenário e começar outro. Isso torna os ambientes menos variados, já que você passa grande parte do tempo em um local.

Muito pior que o anterior

The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone é uma grande involução em comparação com seu antecessor. As mecânicas são monótonas e atirar nos inimigos é o foco principal aqui. O ciclo de jogabilidade é agressivamente repetitivo e não oferece incentivos suficientes para fazer você querer continuar. A sequência acabou sendo um jogo de tiro em terceira pessoa bastante genérico que tem muitas falhas em termos de game design e esforço-recompensa, oferecendo nada mais do que 30 minutos de diversão de verdade, e mais de 8 horas de genericidade e mesmice.

Cópia de Xbox Series X|S cedida pelos produtores